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sábado, 3 de novembro de 2012

Retalhos da net - Era uma vez um combóio lá pelo Douro...

Transcrição - Out 27 18:00 

Estações Esquecidas em Vila Pouca de Aguiar

A Casa da Cultura de Vila Pouca de Aguiar acolherá, entre sábado 27 de Outubro e 25 de Novembro, a exposição Estações Esquecidas – 125 anos da Linha do Tua, com fotografia e vídeo de Sílvia Gonçalves.
Esta coleção permitirá fruir da riqueza natural da linha ferroviária do Tua e abrir espaço à reflexão sobre o seu futuro, num momento em que parte significativa do percurso se encontra desativada.

A relação intrínseca entre a natureza da exposição e a história do edifício da Casa da Cultura, antiga estação da Linha do Corgo, constituirá o mote para a tertúlia de inauguração de Estações Esquecidas – 125 anos da Linha do Tua. A iniciativa, marcada para sábado 27 de Outubro, pelas 18 horas, visa resgatar Memórias da Linha do Corgo, histórias de partidas e chegadas, peripécias e romances na antiga estação ferroviária de Vila Pouca de Aguiar.

Os participantes da tertúlia estão convidados a contribuir, com fotografias, documentos ou objetos relacionados com a Linha do Corgo, para a exposição permanente que está a ser desenvolvida, para a Casa da Cultura, pela VitAguiar, EM.
- Redacção

Clique  na imagem para ampliar. Imagem e texto do site do " @tual - Diário do Alto Tâmega e Barroso trenscritos e editados para este blogue com a devida vénia - Sugestão de Carlos Pinheiro e José Alfredo Almeida. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Novembro de 2012. Este artigo pertence ao blogue Escritos do DouroSó é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Retalhos da net: A desprezada, abandonada e vandalizada LINHA DO CORGO

Imagem "Estação de Vila Real" de "Aventar". Clique para ampliar.
In Notícias de Vila Real - 22/08/2012 - A Linha do Corgo, que durante anos fez a ligação entre a Régua e Chaves, foi encerrada. Caminhos-de-ferro, estações e todas as infra-estruturas de apoio estão agora deixadas ao abandono. Em Vila Real, o cenário é igual a tantos outros, mas agora chegou a vez de esta estação ser vandalizada.

A degradação abunda quando num acto de recordar se caminha junto àquilo que em tempos foram os carris que diariamente transportava pessoas, animais e bens. As linhas dos caminhos-de-ferro foram o motor de desenvolvimento para aldeias mais recônditas, foram o que as tirou do isolamento e permitiu às populações saírem de suas casas e conhecerem o “mundo”. Agora e em pleno século XXI muitas dessas aldeias, em tempos isoladas mas que com os caminhos-de-ferro passaram a ter vida, voltaram agora a ficar como estavam há muitos anos atrás. 

Mas se o isolamento dos mais desfavorecidos pouco importa aos sucessivos governos, pelo menos devia interessar-lhes o património e os anos de investimento que agora foram deixados ao abandono. 

A Estação dos Caminhos de Ferro de Vila Real situa-se numa zona bastante movimentada da cidade. Uma zona apetecida e com valor histórico, mas nem isso impediu que as suas janelas e portas fossem arrombadas e partidas, num acto de vandalismo em que a destruição por puro prazer nos parece a única motivação. 

O centenário edifício da estação está entregue a uma associação cujo fim é o turismo, no entanto, e ao que pudemos verificar no local, o que por lá acontece é tudo menos turístico.

Problema levantado em assembleia
Na penúltima edição da Assembleia Municipal de Vila Real, um deputado do Partido Social Democrata (PSD) e outro do Bloco de Esquerda (BE) levantaram a questão do abandono a que a estação estava sujeita. Já na altura, há cerca de três meses, estes dois deputados temiam pela segurança da estação. Sem nada ser feito, o pior veio mesmo acontecer. 

As portas e janelas que estão voltadas para a antiga linha estão destruídas, fechaduras arrombadas, vidros partidos. A instalação eléctrica foi, na sua maioria, destruída ou roubada, e agora Joaquim Barreira Gonçalves, deputado da assembleia e Chefe de Divisão da Cultura e Turismo da autarquia, que alertou para esta questão, teme “que haja um incêndio que destrua a infra-estrutura”. 

As preocupações do deputado vão mais longe. Em declarações ao NVR, o responsável referiu que nas instalações encontra-se “material considerado museológico, como um armário que pertenceu ao chefe da estação, e que facilmente pode ser roubado ou destruído”.

Na altura da penúltima assembleia, os deputados reivindicaram tomadas de posição para que a Estação fosse recuperada, mas nada foi feito. No entanto, Barreira Gonçalves, reforçou essa tomada de posição: “devem ser tomadas atitudes para que a estação seja recuperada. Ela está em boas condições”, deixando ainda em cima da mesa um dos possíveis destinos para o edifício devoluto: “podia ser alvitrada para a estação de camionagem, visto que na zona dos carris existe imenso espaço para os autocarros”, disse. 

Por agora, e sem solução à vista, resta esperar que os actos de vandalismo não continuem a destruir o património vila-realense, e que uma resposta a este problema chegue rapidamente. 
- Sara Alves

Vídeo da Linha do Corgo. Viagem numa automotora de série 9500 da CP, numa manhã de Primavera, entre a Régua e Vila Real.
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Clique nas imagens para ampliar. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Agosto de 2012. Permitidos copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue somente com a citação da origem/autores/créditos. 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Dilapidação do património luso-duriense: Venda de comboio histórico do Douro gera escândalo e boicote na Europa

Tentativa de venda de comboio histórico da CP suscita escândalo e boicote na Europa

In "Noticias do Douro", edição de 17/02/2012 - Federação Europeia de Caminhos-de-Ferro Turísticos apelou a museus para não comprarem comboio de via estreita estacionado na Régua, em nome da defesa do património português. A CP tentou vender junto de museus ferroviários europeus o comboio histórico de via estreita estacionado na Régua, mas a Federação Europeia das Associações de Caminhos-de-Ferro Turísticos (Fedecrail) boicotou essa tentativa, pedindo aos museus que renunciassem à compra, mesmo que estivessem interessados.

"Essa proposta pareceu-nos escandalosa, porque o material em via métrica português é raro e é uma composição que está em bom estado", disse ao PÚBLICO Jacques Daffis, vice-presidente da Fedecrail, que tomou a iniciativa de informar o Museu Nacional Ferroviário português, que desconhecia esta tentativa de venda por parte da CP. "O que é incrível é que a CP tenha proposto a sua venda sem informar previamente o museu português", disse, explicando que a posição da Fedecrail é de que o património deste tipo só deve ser vendido ao estrangeiro "se não houver nenhuma possibilidade de preservação no país de origem e/ou se estiver em perigo". A tentativa de venda partiu da CP Frota, a unidade de negócios que gere o material circulante, através de um email muito informal, datado de 9 de Novembro e enviado para museus ferroviários europeus, no qual até se propunha que fossem estes a avançar com uma proposta de preço.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Era uma vez um COMBOIO HISTÓRICO ?


Douro: CP põe em causa continuidade do Comboio Histórico
14:36 Quarta feira, 19 de outubro de 2011

Peso da Régua, 19 out (Lusa) -- A CP ameaça com o fim do Comboio Histórico no Douro caso não encontre parceiros para ajudar a financiar este serviço que, este ano, custou 150.000 euros, disse hoje à Agência Lusa fonte da empresa.
Durante o verão, a velha locomotiva a vapor percorreu os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro, as vinhas que são Património Mundial da UNESCO e que atrai centenas de turistas a este território.
Ana Portela, diretora de Relações Institucionais e Comunicação da CP, referiu que é a empresa que suporta a totalidade do custo desta operação, incluindo o investimento na preparação do material circulante para cada campanha. A locomotiva a vapor, dadas as suas características, tem que ser objeto de uma intervenção de fundo todos os anos.
Fonte - "Expresso"

Comboio Histórico do Douro pode chegar ao fim

Por: Redacção / IPL  |  19- 10- 2011  15: 22
A CP, Comboios de Portugal, ameaça pôr fim ao Comboio Histórico no Douro caso não encontre parceiros para financiar o serviço que em 2011 custou 150 mil euros, avança a Lusa.

A directora de Relações Institucionais e Comunicação da CP, Ana Portela, indicou que é a empresa que suporta a totalidade do custo da actividade do comboio, incluindo o investimento na preparação do material circulante para cada campanha. A locomotiva a vapor tem de ser objecto de uma intervenção de fundo todos os anos e a sua continuidade está agora em causa. 

«Caso não exista possibilidade de o viabilizar, quer através de parcerias com instituições ligadas ao Turismo do Douro, quer através de entidades privadas, a CP não poderá continuar a suportar os prejuízos que dele decorrem», confessou Ana Portela. 

Durante o Verão, o Comboio Histórico percorreu os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro, as vinhas que são Património Mundial da UNESCO e que atrai centenas de turistas a este território.

De acordo com Ana Portela, o resultado da exploração do comboio é negativo embora tenha apresentado uma significativa melhoria em 2011, cerca de 60 mil euros negativos, em comparação a 2010, 110 mil euros negativos.

Os novos números devem-se a um «enorme esforço que a empresa tem desenvolvido no sentido de procurar reduzir os custos associados, sem prejudicar a qualidade e atractividade do produto», referiu.

«Não é possível, nem racional, do ponto de vista da gestão, num cenário de redução de oferta a nível nacional de serviços de transporte às populações, suportar este nível de prejuízos num produto que não pode ser considerado como essencial à actividade da empresa, que é a de dar resposta às necessidades de mobilidade dos cidadãos, apesar de todo o seu valor patrimonial e histórico», frisou.

Em 2011, viajaram no comboio 2.270 pessoas, o que representa uma média de 206 passageiros por viagem (a capacidade total é de 250). Em 2010, viajaram 1.639 clientes.

O presidente da Câmara da Régua, Nuno Gonçalves, já lamentou o facto de se estar «a pôr em causa a continuidade» do Comboio Histórico, um serviço que diz que é «diferenciado» e que dá uma «importante capacidade de atractividade e de competitividade» à região.

«Era importante que alguém pudesse ver aqui uma actividade com retorno. O meu desejo é que alguém possa ver aí uma forma de intensificar a actividade que o comboio turístico tinha na região», confessou.
Fonte - TVI

domingo, 28 de agosto de 2011

Roteiro: Uma viagem de comboio às vindimas do Douro!


Transcrição de 'escape.pt' - Esta é a época mágica do Douro: As vindimas trazem gente de todo o país às escarpas para colher as uvas com as quais se vão produzir os vinhos de 2011. Uma atividade árdua mas cada vez mais apreciada por estrangeiros e portugueses que querem participar no ritual de colher as uvas.

Se é o seu caso, conheça um programa especial que une esta época festiva da colheita a uma viagem de comboio por um único belíssimo percurso, entre o Porto e a Régua.

Para celebrar a tradição tão portuguesa e típica desta região do Douro, a CP criou um programa de lazer que dá conhecer, durante um dia, o processo produtivo do vinho, nos fins de semana de 11, 18, 24 de setembro e 1 de Outubro.

Convívio e festa, típicos desta altura do ano em torno da colheita das uvas, além de animação musical, com cantares regionais e iguarias locais enchem o dia.

Conhecer as tradições das vindimas na região do Douro, participar nas lagaradas e recriar este momento emblemático da história da vinha portuguesa é o objetivo do percurso, que começa cedo, no Porto.
O programa começa com uma viagem de comboio pela Linha do Douro, num comboio que parte às 08h45 da estação de Porto Campanhã e permite apreciar as belas paisagens do Douro Vinhateiro, os socalcos cobertos de vinhas e as quintas produtoras.

Chegados à Régua, um serviço rodoviário encarrega-se do transporte até à Quinta de Campanhã, onde aguardam diversas atividades como atuação de rancho folclórico, degustação de cálice de vinho do Porto, visita guiada à adega e área de produção do vinho, almoço regional e ainda atuação do grupo de cantares e danças da região.

Durante a tarde, é possível participar em “lagaradas” – uma tradição em que após a apanha, as uvas, são colocadas nos lagares de granito para serem pisadas enquanto se canta e dança, celebrando desta forma o final de um ano vinícola.

O regresso acontece às 18h17 da estação da Régua, com chegada prevista ao Porto às 20h18.

O Programa Festa das Vindimas custa 49 euros por pessoa (adulto) ou 29 euros (criança) e inclui a viagem de comboio especial, transfer de ida e volta de autocarro entre a estação e a Quinta de Campanhã, cálice de vinho do Porto à chegada à quinta, almoço e animação.

Mais informações e reservas na página da CP.

Texto e imagens do portal "escape.pt". Clique nas imagens acima para ampliar.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Peso da Régua - Comboio histórico regressa ao Douro

 (Clique na imagem para ampliar. Imagem de autoria de Pedro Flora extraída do link "Olhares-Fotografia OnLine")
Transcrição:

O comboio a vapor volta a percorrer a Linha do Douro a 23 de Julho, numa viagem que visa fazer «regressar» os passageiros ao final do século XIX e que se vai repetir todos os sábados até outubro.

Café Portugal | quinta-feira, 14 de Julho de 2011
A velha locomotiva a vapor vai percorrer os 46 quilómetros que separam as estações de Peso da Régua e Tua, numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas património mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Este serviço, disponibilizado pela CP para a linha do Douro, vai permitir reviver a nostalgia do passado, entre finais do século XIX e princípios do século XX, num comboio puxado por uma locomotiva a vapor e em cinco carruagens de madeira.Durante a viagem, o comboio faz ainda uma paragem na vila do Pinhão, onde se pode apreciar os 24 painéis de azulejos do edifício principal da estação, que representam cenas da principal actividade económica da região (a vitivinicultura) e visitar a Wine House da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, propriedade da família Amorim.Durante o percurso no comboio, um grupo de música e cantares regionais vai animar os passageiros, serão dadas a provar iguarias regionais e servido um cálice de vinho do Porto da Quinta Nova.Este serviço turístico tem partida marcada para as 14h45 e termina às 18h22. Os bilhetes vão desde os 45 euros para adultos e 25 euros para crianças dos cinco aos 12 anos. Os grupos de dez ou mais pessoas beneficiam de descontos (40 euros para adultos e 20 para crianças).Segundo a CP, os comboios históricos do Douro efectuaram 19 viagens e transportaram 2451 passageiros em 2010. A pensar também na melhoria das condições dos serviços disponibilizados aos passageiros, a REFER terminou em Junho os trabalhos de restauração e conservação dos 3047 azulejos históricos e em tons de azul que compõem os painéis da Estação do Pinhão, após um investimento de 84.240 euros.Os comboios a vapor tiveram uma importância histórica determinante para o desenvolvimento da região do Douro, nomeadamente no escoamento do Vinho do Porto e na comunicação entre as localidades durienses.
- Texto integral transcrito de "Café Portugal". Serviço Combóio Histórico - Linha do DOURO/CP.