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terça-feira, 31 de julho de 2012

Recortes sobre o DOURO


Comboio Histórico do Douro regressa em Agosto

(Transcrição) - O Comboio Histórico do Douro regressará já no mês de Agosto embora, segundo a C.P., possa vir a não contar com a máquina a vapor de 1925, como tem sido hábito, mas com locomotiva a diesel, datada de 1967, que conserva, também, todas as suas características originais.

A locomotiva a vapor, de 1925, estará em exposição na estação de Peso da Régua para ser visitada pelos Passageiros do Comboio Histórico do Douro.

Esquecendo o facto de a máquina não ser a de 1927, mantém-se toda a singularidade da viagem e a experiência que ela proporciona pois o passeio continua a ser feito a bordo das cinco históricas carruagens de madeira, desfrutando da beleza da paisagem do Douro vinhateiro, e divertindo-se com a animação que será proporcionada por um grupo de música e cantares tradicionais, ao mesmo tempo que prova a bôla regional, acompanhando-a de um cálice de vinho do Porto Quinta Nova Nossa Srª do Carmo.

As viagens continuam a efectuar-se todos os sábados até 13 de Outubro, entre a Régua e o Tua, também com paragem na vila do Pinhão.

Em Setembro, realizam-se, também, ao domingo de manhã.

Este ano a C.P. criou, pela primeira vez, quatro Packs que incluem a viagem no Comboio Histórico e as viagens de ida e volta de qualquer ponto do país até à Régua em oferta regular nos serviços Alfa Pendular, em classe Turística, Intercidades, em 2ª classe ou InterRegional e Regional.
- Zita Ferreira Braga - Jornal "HardMusica".

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Retalhos - O Douro, num passeio de comboio a vapor

Transcrição: O comboio histórico está de regresso aos carris. Até Outubro é possível visitar a região numa autêntica viagem no tempo.
Uma locomotiva a vapor construída em 1925 e cinco carruagens históricas percorrem desde o passado dia 30 de Junho a distância que vai da estação da Régua à estação do Tua. A conhecida viagem no tempo pelos trilhos do Douro proposta pela CP esteve este ano ameaçada por falta de financiamento, mas os apoios chegaram a tempo para poder reabrir o percurso nos meses mais quentes do ano.
É assim que volta a ser possível percorrer num comboio a vapor a paisagem classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. Todos os sábados, de 30 de Junho a 13 de Outubro, e nos primeiros quatro domingos de Setembro, o Comboio Histórico do Douro fará este trajecto de cerca de 80 minutos (3 horas e meia, se contarmos com a ida e volta mais paragem). Durante a viagem, enquanto a vista repousa entre as calmas águas do Douro e as vinhas, a CP garante animação a bordo, com cantares regionais ao vivo, oferta de bôla regional e um cálice de vinho do Porto. Já no Tua pode-se observar a inversão na linha da máquina a vapor com recurso a uma placa giratória.
O preço do bilhete é de 45€ para os adultos e 25€ para as crianças (5 aos 12 anos, inclusive). Caso queira juntar ao passeio o percurso até à Régua de comboio, de qualquer outro ponto do país, a CP propõe preços especiais. E se quiser ficar a passar a noite num dos hotéis da zona, saiba que os clientes do Comboio Turístico usufruem de condições preferenciais. A informação mais detalhada está no site da CP.
Horários: Sábados - Partida da estação da Régua às 14:48 e chegada à estação de Tua às 16:05; Regresso: saída da estação do Tua às 17:06 e chegada às 18:22. Domingos – Partida da estação da Régua às 09:45 e chegada à estação de Tua às 11:02; Regresso: saída da estação do Tua às 11:58 e chegada às 13:14.

Contactos: 221 052 503/ 511/ 524

Site: CP 
Outras "linhas" ...
Clique nas imagens para ampliar. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Julho de 2012. É permitido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue desde que mencionados a origem/autores/créditos.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Boas novas - Linha do Douro: CP retoma viagens históricas a 30 de Junho

Por Agência Lusa, publicado em 5 Jun 2012 - 09:25 - (transcrição) - A CP retoma a 30 de junho as viagens de comboio histórico na linha do Douro, depois de, no ano passado, ter ameaçado com o fim do serviço por falta de parceiros para o financiamento do projeto.

Entre junho a outubro, a velha locomotiva a vapor vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro, as vinhas que são Património Mundial da UNESCO e que atrai centenas de turistas a este território.

Fonte da CP disse hoje à Agência Lusa que, em setembro, se realizam também viagens ao domingo de manhã, uma das novidades divulgadas para esta época.

Também pela primeira vez, a CP criou este ano quatro pacotes que incluem a viagem no comboio histórico e as viagens de ida e volta de qualquer ponto do país até à Régua em oferta regular nos serviços Alfa Pendular (em classe Turística), Intercidades (em 2ª classe) ou InterRegional e Regional.

Os preços variam entre os 50 euros para adultos que se desloquem a partir de estações a norte de Coimbra, até aos 80 euros para quem decida efetuar a viagem desde Faro e regresso.

Em todos os percursos, as crianças até aos 12 anos pagam meio bilhete.

No caso de grupos numerosos existe ainda a possibilidade de realização de comboios especiais, mediante condições a acordar com a empresa.

No final da época 2011, a CP ameaçou com o fim do comboio histórico no Douro caso não encontrasse parceiros para ajudar a financiar o serviço. Apesar disso, este ano, resolveu prosseguir com as viagens históricas na Linha do Douro.

Em 2011, os custos superaram os 150.000 euros e a receita registou pouco mais de 90.000 euros.

No ano passado, viajaram no comboio 2.270 pessoas, o que representou uma média de 206 passageiros por viagem (a capacidade total é de 250). Em 2010, viajaram 1.639 clientes, com uma média de 149 por comboio.

A procedência dos clientes nacionais é dominada por Lisboa e pelo Porto e os estrangeiros têm como origens principais Inglaterra, França e Espanha.

O leque de idades situa-se entre os 26 e os 65 anos, com uma distribuição percentual quase equitativa nas várias faixas etárias.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Comboio a vapor na linha do Corgo

(Clique na imagem para ampliar - Imagem original na net de 'sinid')

Segundo a Wikipédia, "A Linha do Corgo é uma linha de caminho-de-ferro desactivada, que unia as localidades de Chaves e Régua, em Portugal; foi inaugurada em 1 de Abril de 1910, com a chegada do comboio a Vila Real, e concluída a 28 de Agosto de 1921, com a chegada a Chaves.

A via utilizada é de bitola métrica. Supera um desnível de 370 metros nos 25 quilómetros entre a Régua e Vila Real, serpenteando o vale do Rio Corgo, sendo famosas as histórias passadas no "U" de Carrazedo, onde a linha contorna um vale antes de atingir a estação. Com a reduzida velocidade do comboio, muitos se aventuraram a sair dele, e a apanhá-lo mais à frente, aproveitando para colher uvas ou cerejas pelo caminho. A linha possuía outro "U" na rampa entre Loivos e Oura, actualmente sem tráfego ferroviário, levando o comboio a vencer numa pequena distância um grande desnível, apenas possível neste formato dada a grande restrição de inclinação nas vias-férreas.

Pouco depois da chegada da Linha do Douro à Régua, em 15 de Julho de 1879, planeou-se a construção de um caminho de ferro entre este ponto e as cidades de Vila Real e Chaves, passando pelo vale do Rio Corgo; foram, assim, efectuadas várias tentativas, como a da Companhia do Porto à Póvoa e Famalicão, que esteve quase a ver concedida a garantia de juro, ou os estudos efectuados por Emídio Navarro. Em 12 de Abril de 1897, os empresários Alberto da Cunha Leão e António José Pereira Cabral obtiveram a concessão para a construção e gestão do Caminho de Ferro da Regoa a Chaves; não encontraram, no entanto, apoio financeiro para este projecto, pelo que pediram a rescisão do contrato em 1902.

Esta ligação foi, então, inserida no plano de 15 de Fevereiro de 1900, mas os concursos lançados em 2 de Agosto e 2 de Dezembro de 1902 não tiveram qualquer resultado, pelo que uma lei de 18 de Fevereiro do ano seguinte ordenou que o estado iniciasse imediatamente a construção da linha, entre a Régua e a fronteira; o projecto de 1897 de Alberto da Cunha Leão foi revisto, tendo as obras principiado após a publicação das leis de 24 de Abril e 1 de Julho de 1903, que forneceram os meios necessários para a construção. O troço até Vila Real foi aberto à exploração em 12 de Maio de 1906, tendo a linha chegado às Pedras Salgadas em 15 de Julho de 1907 e a Vidago a 20 de Março de 1910.

Uma portaria de 17 de Abril de 1915, fundada nos pedidos da população de Chaves, e baseada nos pareceres do Conselho Superior de Obras Públicas e Minas, apresentados no dia anterior, ordenou que o troço entre Moure e Chaves fosse construído pela margem direita do Rio Tâmega, mas foi revogada por outra portaria, publicada em 10 de Julho, que determinou que a linha seguisse a margem esquerda; no entanto, e apesar dos trabalhos terem já sido iniciados pelo novo traçado, verificou-se que o traçado primitivo oferecia melhores condições técnicas, seria menos dispendioso, e fornecia uma melhor posição para a futura continuação até à linha entre Medina del Campo e La Coruña, da rede ferroviária espanhola, pelo que a Portaria 1459, de 2 de Agosto de 1918, ordenou o regresso ao projecto original, pela margem direita.

O troço entre Vidago e Tâmega foi inaugurado em 20 de Junho de 1919, e, em 28 de Agosto de 1921, foi aberta à exploração a linha até Chaves.

Esta linha foi arrendada pelo Estado à Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses em 27 de Março de 1927, que a subarrendou à Companhia Nacional de Caminhos de Ferro por um contrato de 11 de Março do ano seguinte.

Após um avultado investimento na via, o Estado decidiu encerrar o troço Vila Real - Chaves em 1 de Janeiro de 1990.

O troço restante, entre a Régua e Vila Real, foi encerrado pela operadora Rede Ferroviária Nacional a 25 de Março de 2009, por questões de segurança; esta entidade esperava reabrir a linha à circulação em 2011, tendo, em Novembro, iniciado um estudo às populações entre Vila Real e Peso da Régua, que pretendia reconhecer as necessidades das populações, de forma a ajustar o futuro funcionamento da linha. Nesse ano, a então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, anunciou que iriam ser investidos 23,4 milhões de euros em obras de reparação da linha, prevendo que estariam terminadas antes do final de 2010.

Em finais de 2009, terminaram as primeiras fases desta intervenção, que consistiram na retirada de carris e de travessas e alterações na plataforma de via; em seguida, a Rede Ferroviária Nacional iniciou a criação de vários projectos de geotecnia, de drenagem e de via; esta aparente paragem nos trabalhos provocou alguns receios entre as populações e autarcas locais. Além disso, e como previsto, esta entidade iniciou, em 2010, um programa de inquéritos nos principais pontos de atracção e geração de viagens, nas escolas, e aos utentes dos transportes públicos rodoviário e ferroviário, por forma a reconhecer os padrões de mobilidade das populações abrangidas; esta informação foi, posteriormente, analisada, de forma a preparar soluções de transporte integrado rodoviário e ferroviário.

Em Abril do mesmo ano, a Assembleia Municipal de Vila Real, presidida por Pedro Passos Coelho, aprovou uma moção, exigindo ao governo que se inicie a segunda fase nas obras da Linha. Luís Pedro Pimentel e António Cabeleira, deputados do Partido Social Democrata, entregaram um requerimento na Assembleia da República, por forma a que o governo informe sobre as datas de reinicio e conclusão de obras, e se a Linha estará requalificada e reaberta até Setembro de 2010, como havia sido prometido anteriormente pelo Ministro das Obras Públicas.

Em Julho, a Rede Ferroviária Nacional decidiu suspender, entre outros investimentos, o projecto de reabilitação da Linha do Corgo, de acordo com as directrizes do Plano de Estabilidade e Crescimento, que prevê restrições orçamentais e o combate ao endividamento público.

O Movimento Cívico pela Linha do Corgo, ou simplesmente MCLC, é um grupo de cidadãos que pretende promover e divulgar a Linha do Corgo tanto na região onde esta se insere como fora desta, através da informação sobre as condições da via, sua história e necessidades da população por ela servida.

Acompanhando as várias notícias sobre a Linha do Corgo, e reivindicando e apresentando soluções aos autarcas dos vales do Corgo e do Alto Tâmega, promoveu já uma concentração na estação de Vila Real pela reabertura tanto do troço Régua - Vila Real como do restante troço até Chaves, que contou com a presença de cerca de cem populares da região, servidos pela Linha do Corgo, incluindo ex-ferroviários e ferroviários no activo."