Clique na imagem para ampliar. Imagem cedida pelo Dr. José Alfredo Almeida (JASA) e editada para este blogue. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Outubro de 2013. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Só é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos.
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terça-feira, 15 de outubro de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
O MOLEDO hoje ...
Se participa da rede social 'FaceBook', poderá apreciar a coletânea de imagens 'A Minha Régua' nos álbuns 'Peso da Régua' e 'Peso da Régua 2', com mais de 1.300 fotos.
Clique nas imagens para ampliar. Imagens de autoria do Dr. José Alfredo Almeida (JASA) e editadas para este blogue. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Maio de 2013. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Só é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos.
Local:
Peso da Régua, Portugal
terça-feira, 9 de abril de 2013
Recortes - Peso da Régua em 1930
Clique na imagem para ampliar. Imagem original (de autor desconhecido) cedida por JASA. Edição de imagem de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Abril de 2013. É permitido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue desde que mencionados a origem/autores/créditos.
Local:
Peso da Régua, Portugal
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
O MOLEDO no tempo... Imagens !
QUAL A REAL SITUAÇÃO DAS CALDAS DO MOLEDO DE HOJE ?
As Caldas de Moledo situam-se na freguesia de Fontelas, Peso da Régua Portugal.
A água é mesotermal, ocre, com reacção alcalina, carbonatada, fluoretada, sódica e sulfúrica, com uma temperatura de 45º e pH de 9,3.
- Página Oficial e História
Clique nas imagens para ampliar. Imagens cedidos pelo Dr. José Alfredo Almeida (JASA) e editadas para este blogue. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Dezembro de 2012. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Só é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
A minha RÉGUA! - 9
Fotos que refletem um estado de alma sobre a nossa cidade
O meu Moledo de 1.01.2012 às 9.30 horas da manhã - JASA
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Clique nas imagens para ampliar. Novas e inéditas imagens serão publicadas em breve. Imagens cedidas pelo Dr. José Alfredo Almeida e editadas para este blogue. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Janeiro de 2012.
Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Todos os direitos reservados. É proibido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue sem a citação da origem/autores/créditos.
Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Todos os direitos reservados. É proibido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue sem a citação da origem/autores/créditos.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Olá Moledo
Caldas do Moledo - Fotografia de Miguel Guedes cedida por J. A. Almeida para 'Escritos do Douro'.
:: Clique na imagem para ampliar ::
quarta-feira, 13 de julho de 2011
O nosso ninho
Construirei, além, o
nosso ninho!
(A noiva serás tu,
romeira linda!)
Mesmo pobre terá
luz… graça infinda,
Sem lhe faltar o sol
do teu carinho.
Não temas noite
escura, desabrida!
Vem comigo, não olhes
ao caminho!...
Há-de ser um pombal
muito branquinho!
Onde o mal não
espreite a nossa Vida.
Eu quero dar-lhe
foros de alegria…
Onde se ouça uma
prece em cada dia,
Impetrando uma graça
lá da Altura!
E, no esplendor da
paz e da harmonia,
Habitaremos sós, até que um dia,
Habitaremos sós, até que um dia,
Alguém venha dourar
nossa ventura.
- Régua, Agosto de 1949
Publicado na revista
“Princesa do Douro”
Blogue "O privilégio dos Caminhos" de Júlia Moura Lopes, filha de Horácio Moura Lopes.
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Algumas palavras de José Alfredo Almeida: Homenagem a um cidadão quase desconhecido mas grande poeta há muito falecido. Amou a Régua e as Caldas do Moledo onde gostava de se inspirar na luz dos mágicos luares do velho parque termal, para escrever apaixonados e inesquecíveis sonetos como o que hoje recordamos, que ficaram esquecidos em velhos jornais e revistas, à espera de todos nós, amantes de poesia, de luz e das suas eternas luas de magia...!
terça-feira, 3 de maio de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Recortes: Régua, antes... Régua, depois...
Clique na imagem para ampliar
Jornal "O Arrais", Sexta-Feira, 21de Janeiro de 2011
"Régua antes... Régua agora!
(Dê duplo click com o "rato/mouse" para ampliar e ler)
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Intemporal
Era no verão passado, numa tarde quente dos últimos dias do meu calendário do mês Julho.
Inesquecível, a luz desenhada pelos ramos dos velhos plátanos, que ao passar me faz uma sombra no passado.
Naquele tarde, lembro-me que pedi para ficares, para não ires embora tão apressadamente. Tu já não ouviste nada e foste embora, a correr para lado nenhum.
Não te disse que precisava de Eternidades para te esquecer…!
Agora, lembro do silêncio que ficou, para sempre, naquele lugar. Entre as margens do meu rio, entre as margens da nossa existência. Sabes, podes não acreditar em mim, mas é só o silêncio que ouço de ti, quando caminho no meio dos plátanos.
Ao contrário de nós, os plátanos são intemporais. Como é a paisagem admirável das Caldas do Moledo. Aprendi que nós somos mesmo seres temporais: vivemos sempre entre o passado e o futuro...!
Que sorte ter aqui passado na altura certa, bruscamente no verão passado!
- José Alfredo Almeida, Peso da Régua, Janeiro de 2011. Clique na imagem acima para ampliar.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Verdades Absolutas
Nasci nas Caldas do Moledo, mesmo perto do bonito parque termal. Parte da minha infância ficou aqui neste lugar mágico, a testemunhar os primeiros passos que aprendi a dar nos caminhos da minha existência.
Ali revejo alguns dos tempos mais felizes passados nos jardins do parque termal e nas margens de rio que o ladeiam. Eram o tempos em que frequentei a escola primária que existiu improvisada numa casa pobre e de uma professora exigente e de mau génio, a D. Esmeralda, que, com rosto bonito ainda vejo ainda distingo, no meio de uma sala e de quadro negro, onde gostava de nos ver fazer exercícios de contas e das regras gramaticais do português e, se algum, não se sabia comportar usava com rigor e força, uma régua de madeira para bater nas mãos.
Ali estão velhas lembrança de bons, luminosos dias que passei entretido em inocentes jogos da bola e do pião e, no fim das aulas, na caça aos pardais pelo meio dos arvoredos e dos laranjais da Quinta das Caldas, com uma fisga, construída de um pedaço de madeira e elásticos, e as corridas dos carros feitos em madeira, com pequenas rodas, que deslizam em alta velocidade pelos passeios, junto ao imponente belo Palacete e a um grande hotel que estava em estado de ruínas, mas outrora tinha sido frequentado por gente famosa em busca de cura e milagres em águas termais.
No tempo de calor, no quente verão, eram os banhos e os mergulhos nas águas frescas do rio, sempre a fugir da vigilância apertada dos meus pais, as cerejas colhidas na primavera, as primeiras uvas maduras, o doce moscatel e a malvasia fina, que o meu avô Álvaro, trabalhador incansável e dedicado nas coisas da natureza, colhia em pequena vinha cultivada na Penajóia, que fica no outro lado da margem do rio, mesmo em frente às Caldas do Moledo. Ainda o recordo, a atravessar o rio num seu pequeno barco, como se o rio não tivesse segredos para ele e fosse o seu mundo de evasão.
Não esqueço as tardes de ócio que passava na pesca, através de peixes grandes como barbos, escalos e os robalos, apanhados com indisfarçável prazer de pescador em aprendizagem com as canas modestas. Não esqueço também os grandes e longos dias, em que no meu quintal, nas traseiras da casa, à sombra de uma bungavilia, enquanto os melros se entretinham numa grande figueira, me dedicava à leitura de livros maravilhosos que nunca esqueci e chegavam numa carrinha cinzenta com o símbolo da Gulbenkian, onde os ia requesitar. Foi nesses livros que conheci os primeiros heróis da minha vida: Com os livros de Julio Verne não me cansei de viajar por mundos desconhecidos, longínquos, quase até a Lua, alargando novos mundos além dos meus pequenos sonhos confinados a um espaço de terra, onde cresciam flores e havia animais à solta, como uma gata alourada, que partilhavam esta rara felicidade de vida ao sol.
Ali começou – e depois acabou – o meu primeiro amor, mas já não tenho nenhuma certeza se foi assim desta maneira tão simples. A verdade, é que tudo começou num instante que ficou para sempre, mesmo sabendo que um dia nossas vidas iriam ter um rumo diferente nos caminhos do destino. Ali recomeçou um namoro de juras para toda vida e uma palavra escrita em pedaços de papel usado: “AMO-TE”. Não te deveria confessar mas ainda guardo nos meus arquivos pessoais e mais íntimos esse inesquecível documento com a uma assinatura, sim a tua, com a inicial do teu nome manuscrito, como se fosse a unica prova material que me resta desse nosso amor. Se tem algum valor para a vida não te posso dizer porque aquilo que é real, muitas vezes, torna-se irreal.
Regresso às minhas Caldas do Moledo, ao reduto do parque termal, mais uma vez, para procurar esse meu tempo de amor (in)finito. Aquele que só existe na nossa memória. Sei que te encontrarei sentada à minha espera num banco, entre os frondosos plátanos, sossegada na leitura de um romance que te ofereci sobre a vida da generosa e apaixonada mulher do Douro, a Ferreirinha – penso que se intitula a “Fúria das Vinhas” - com um olhar atento no passar silencioso das águas serenas do rio Douro. Ainda te lembras? Talvez não, o tempo deve ter apagado em ti este breve e único momento. Que não se repete no universo. Só que em mim, ele permanece como se hoje fosse e é mais uma prova verdadeira para dizer que exististes em determinado momento da minha vida. O resto, já nem interessa para a história daquilo que ficou por fazer e de dizer para sempre, por não haver tempo.
Tenho saudades desse tempo e de te olhar nos olhos até de madrugada. Aquelas que o sol, sai do meio das montanhas retalhadas em vinhedos e ilumina de claridade a paisagem e o passado. Tenho saudades tuas. Não te minto e não escondo. É mais um prova, a de que nunca esqueci que amei.
As Caldas do Moledo são o meu principio. As origens do meu universo como ser humano. Encontram-se neste lugar todos os meus tempos de criança feliz, de adolescente sonhador e de homem que aprendeu uma coisa simples da vida, que tendemos a querer esquecer: mais tarde, ou mais cedo, volta-se sempre ao lugar onde se nasceu.
Eu nasci nas Caldas do Moledo, onde passa o meu rio que me leva à tua foz e me faz regressar a este lugar intemporal e ao que ainda resta de ti, como se tu mesma fosses a minha última verdade absoluta.
- José Alfredo Almeida*, Peso da Régua, Dezembro de 2010. Clique nas imagens para ampliar.
- *José Alfredo Almeida é advogado, ex-vereador (1998-2005), dirigente dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua entre outras atividades, escrevendo também crónicas que registram neste blogue e na imprensa regional duriense a história da atrás citada corporação humanitária, fatos do passado da bela cidade de Peso da Régua de onde é natural e de figuras marcantes do Douro.
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