terça-feira, 2 de junho de 2009

GLÓRIA DE SANT'ANNA - A eterna poetisa do mar azul de Pemba.

(Clique na imagem para ampliar)

Partiu esta madrugada nossa Querida Professora, Amiga e Poetisa, Glória de Sant'Anna.
A notícia veio até mim por este pequeno e simples texto:

"... É com profunda dor, que te venho anunciar o falecimento da nossa Mãe.
Morreu às 4 horas da madrugada do dia de hoje..."

Não é fácil falar ou comentar quando o coração está apertado, amargurado com mais esta passagem da vida que envolve e atinge um ser humano de valor sentimental imensurável para muitos de nós que aprendemos a caminhar na vida pela força e ensinamentos recebidos de suas delicadas mãos sempre dadas às nossas, desde os tempos da infância.

Só consigo dizer que jamais esquecerei seu olhar terno, suave, sua voz tranquila, meiga mas firme e de palavras inteligentes, doces, sempre doces, repletas de poesia e sabedoria...

Jamais deixarei de a considerar minha Querida Professora, quase uma segunda Mãe...

Jamais deixarei de a considerar a minha Querida e Eterna Poetisa do Mar Azul de Pemba...

E é com lágrimas nos olhos, com imensa tristeza, com uma tremenda saudade que não tem fim, que, aqui de longe, a revejo no meu imaginário no meu último abraço, no meu último adeus terreno, ciente que a reencontrarei sempre em meus sonhos e na poesia de todos os entardeceres que aprendi a descobrir com a beleza de seus versos e com a generosidade que emanava de seu coração de poetisa, professora e Mãe.
- J. L. Gabão, 02 de Junho de 2009.

Em tempo: Que a beleza e força espiritual de D. Glória (como sempre e carinhosamente por nós era chamada), que são eternas, nos inspire a todos, seus Amigos, assim como a seus Filhos e Familiares, a superar a saudade que fica!

Quando o n'pure chega

É madrugada e o n'pure voltou e canta
para o vermelho-laranja do horizonte
e o silêncio em volta dos telhados
é longo e doce
Uma linha de fumo branco sobe
da fogueira do guarda envolto na capulana escura
e a folhagem parada freme de súbito
ao grito do n'pure
Em redor dos troncos tombaram
as primeiras-tímidas flores da acácia rubra
durante a noite (penso)
ou soltas pelas asas leves do n'pure
- Glória de Sant'Anna - "Amaranto".

  • Da Literatura: GLÓRIA DE SANT'ANNA 1925-2009 - Aqui!
  • 7 registos de Glória de Sant'Anna (Fundação Calouste Gulbenkian) - Aqui!
  • Batuque ao longe - Aqui!
  • Egoísmo - Aqui!
  • Glória de Sant'Anna - Aqui!
  • Glória de Sant'Anna - uma mulher sensível - Aqui!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

UM PASSEIO AO DOURO

(Clique na imagem para ampliar)

UM PASSEIO???? NESTE MOMENTO DE CRISE???????????
QUEM FOI???? A TURMINHA DA TERTÚLIA?

CLARO, OHMESSA
METEUSE-LHES NA CABEÇA
DE IR VISITAR O EÇA.

LOGO A MESTRA DISSE AMEN
E O PROGRAMA ELABOROU
VEIO A NOSSA JOANINHA
QUE AS MANGAS ARREGAÇOU.

DE COMBOIO RUMO AO PORTO
LÁ SEGUIRAM A GRANEL
AS MALAS IAM PESADAS
SÓ POR CAUSA DO FARNEL

DE COMBOIO E AUTOCARRO
SEMPRE LADEANDO O DOURO
ENTRE PAISAGENS DE SONHO
LÁ ENCONTRARAM O TESOURO.

MAS QUE BELEZA
QUE ENCANTO
QUE PAISAGENS DESLUMBRANTES
QUE IDILICO LUGAR VIVEU
O PARAISO NA TERRA
OLIMPO DESCIDO À SERRA
ATENA POR COMPANHIA
ATÉ DE PÉ ESCREVIA
NÃO ADMIRA, PORTANTO
TODA A OBRA QUE ESCREVEU

DA PALHOTA INICIAL
AFINAL
POUCO RECHEIO RESTOU
A MESA, ESSA ESTÁ LÁ
MAS QUANTO ÀS FAVAS, AMIGOS
NEM O CHEIRO NOS DEIXOU

ALGO DE NOVO SOUBEMOS
QUE A NOSSA MESTRA OMITIRA
E A PRÓPRIA NET OCULTAVA
É QUE AO SERÃO
POR NÃO TER TELEVISÃO
O NOSSO JOSÉ MARIA
ATÉ CANASTA JOGAVA

VOLTAMOS TÃO SATISFEITOS
QUE QUEREMOS REPETIR
MAS A NOSSA 'AMELITA'
CONNOSCO TERÁ QUE VIR

A TODOS MUITO OBRIGADA
PELA SÃ CAMRADAGEM
E TERMINO DESEJANDO
DESDE JÁ BOA VIAGEM

- 2009/05/ 22, uma Tertuliana.

  • Para quem se recorda do romance "A Cidade e as Serras" vai aqui um poema feito, como reportagem da visita de estudo à "Fundação Eça de Queiróz" por esta vossa Amiga, referenciando o mesmo romance... Acreditem que o Danúbio ou o Reno, apesar de mais famosos, não superam o nosso maravilhoso Douro! - M.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Comandante Lourenço de Almeida Pinto Medeiros: FIDALGO E CAVALEIRO DOS BOMBEIROS DA RÉGUA

(Clique na imagem para ampliar)

Datada de 13 de Fevereiro de 1955, esta imagem documenta um momento feliz na vida do comandante Lourenço de Almeida Pinto Medeiros (1949-1959): o dia em que foi agraciado pelo governo com a comenda de cavaleiro da Ordem da Benemerência.

A cerimónia de entrega desta grande condecoração a tão insigne personalidade – que galardoa o mérito civil em geral, manifestado no exercício de funções públicas e por actos de natureza beneficente – realizou-se no salão nobre da Câmara Municipal do Peso da Régua, numa sessão solene, sob a presidência de Manuel Alves Soares, presidente da edilidade, e que foi assinalada pela presença de bombeiros, directores e muito dos seus melhores amigos.

Com alegria estampada no seu rosto, a imagem regista o instante seguinte a esse acto, o regresso ao quartel do Comandante, já com o colar ao peito, acompanhado pelos directores da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Peso da Régua (AHBVPR), dr. Júlio Vilela, -distinto advogado e saudoso presidente da instituição - Noel de Magalhães e Teófilo Clemente, para além de outras personalidades locais que muito estimavam o homenageado.

Esta célebre consagração ao comandante completa uma parte da história da Associação que faz do seu passado uma ponte indispensável para entender o presente e melhor projectar o seu futuro, seguindo os princípios dos fundadores que se resumem num objectivo constante para todos: torná-la cada vez maior e mais eficiente nas missões de socorro.

O exemplo deste notável comandante revela a nobreza do seu carácter, o qual legou o melhor do seu esforço, da sua abnegação e sacrifício ao Corpo de Bombeiros da Régua, durante 63 anos da sua vida. Dizendo melhor: dedicou toda a sua vida aos bombeiros da Régua, onde por sua vontade desejava morrer, ao lado dos seus homens, num humilde quarto do quartel.

No seu livro “Pátria Pequena”, o escritor João de Araújo Correia na crónica intitulada “Delicadeza”, de Dezembro de 1959, esboça-lhe este invulgar retrato:

“Faleceu a 12 do corrente, nos subúrbios desta vila, um homem delicado. Melhor dizendo, faleceu a 12 do corrente, nos subúrbios desta vila, um homem que exerceu, durante mais de oitenta anos, a delicada arte de ser delicado.

Parece que o exercício dessa função espiritual o conservou moço até ao limiar da cova. Tinha oitenta anos como se tivesse apenas cinquenta, mas, direitos e elegantes como guias de salgueiro.

Toda a gente sabe ou advinha que o nosso morto é o Lourenço de Almeida Pinto Medeiros, o Lourenchinho, como lhe chamávamos todos, consoante o uso no Norte. O inho, entre nós, não é mau signo de equívoca personalidade, é tributo que se paga em moeda de afectivo respeito, a um homem que o mereça.

O Lourenchinho, reguense nato, inteligência circunscrita a ideias intramuros, coração transbordante de paixões locais, Bombeiros e Festas do Socorro, foi excepção na Régua devido à sua ingénita delicadeza.
Por esse motivo, além de outros, faz imensa falta a este burgo comercial, tão atarefado, que não considerou que cortesia é sinal de civilização.

Terra que não saiba cumprimentar, que não perdoe pequenas fraquezas a naturais e estranhos, que não dissolva mesquinhos ressentimentos, não vença a iníqua antipatia que lhe inspiram os melhores filhos, é terra de esboço colonial de provável povoação.

É tempo de a Régua se orgulhar de cidadãos polidos como o Lourenchinho. Ele e poucos mais, que felizmente por aí ficaram, uns ricamente vestidos, outros pobremente vestidos, provam que a Régua não é árida de cortesia como a pintam os seus hóspedes mais sensíveis.

O Lourenchinho, foi fidalgo de natureza, que é maneira menos falível de ser fidalgo”
.

O escritor duriense, como mais ninguém o fez, deixou-nos este elogio de uma personalidade forte e singular, que se notabilizou pelos seus valores éticos e morais.

A sua entrega e dedicação em prol dos outros durante a sua existência são comoventes. Não admira que este homem, a quem haviam chamado de fidalgo de natureza, tenha sido consagrado como um cavaleiro da benemerência. Esse reconhecimento, só por si, faz que o seu exemplo de vida constitua uma excepcional referência para todos os bombeiros.

Seguindo de perto aquelas palavras escritas em sua homenagem devemos acrescentar: o comandante Lourenchinho não só honra a história dos bombeiros da Régua como, acima de tudo, permanece vivo na memória colectiva das sucessivas gerações.

Como recorda o ilustre escritor ainda nessa sua crónica: “É tempo de a Régua se orgulhar de cidadãos polidos como o Lourenchinho”. E, a melhor maneira de mostrar orgulho por ele, quando vão passar cinquenta anos depois da sua morte, seria de atribuir o nome do “Senhor Lourenchinho, o Senhor Comandante dos Bombeiros da Régua” – como era conhecido no seu tempo – a uma nova rua da cidade.
Honrando o comandante, homenageamos o cidadão, filho da terra, delicado e generoso que, em mais de meio século da sua vida, se dedicou a servir a Régua, como “fidalgo” e “cavaleiro” dos bombeiros.
- Peso da Régua, Maio de 2009, José Alfredo Almeida.
- Outros textos publicados neste blogue sobre os Bombeiros Voluntários de Peso da Régua e sua História:
  • A força do voluntariado nos Bombeiros - Aqui!
  • A visita do Presidente da Républica Américo Tomás - Aqui!
  • Uma formatura dos Bombeiros de 1965 - Aqui!
  • O grande incêndio dos Paços do Concelho da Régua - Aqui!
  • 1º. de Maio de 1911 - Aqui!
  • Homens que caminham para a História dos bombeiros - Aqui!
  • Desfile dos veículos dos bombeiros portugueses - Aqui!
  • Uma instrução dos bombeiros no cais fluvial da Régua - Aqui!
  • O Padre Manuel Lacerda, Capelão dos Bombeiros do Peso da Régua - Aqui!
  • A Ordem Militar de Cristo - Uma grande condecoração para os Bombeiros de Peso da Régua - Aqui!
  • Os Bombeiros no Largo da Estação - Aqui!
  • A Tragédia de Riobom - Aqui!
  • Manuel Maria de Magalhães: O Primeiro Comandante... - Aqui!
  • A Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua - Aqui!
  • A cheia do rio Douro de 1962 - Aqui!
  • O Baptismo do Marçal - Aqui!
  • Um discurso do Dr. Camilo de Araújo Correia - Aqui!
  • Um momento alto da vida do comandante Carlos dos Santos (1959-1990) - Aqui!
  • Os Bombeiros do Peso da Régua e... o seu menino - Aqui!
  • Os Bombeiros da Régua em Coimbra, 1940-50 - Aqui!
  • Os Bombeiros da Velha Guarda do Peso da Régua - Aqui!

- Link's:

  • Portal dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua (no Sapo) - Aqui!
  • Novo portal dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua - Aqui!
  • Exposição Virtual dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua - Aqui!
  • A Peso da Régua de nossas raízes - Aqui!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A força do voluntariado nos bombeiros

(Clique na imagem para ampliar)

A força do voluntariado nos bombeiros da Régua

Início da década de 1960 com uma imagem de um extraordinário grupo de bombeiros da Régua, em farda de trabalho, capacete e machado, numa formatura à entrada do Quartel Delfim Ferreira.

Aqui está retratada mais uma das sucessivas gerações de generosos de bombeiros que, com o seu espírito de dedicação e abnegação, contribuíram em inúmeras missões de socorro, para segurança das nossas vidas e bens.

Estes briosos bombeiros são os principais responsáveis pela afirmação da força e do dinamismo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Peso da Régua, que se fundou e cresceu com a força do movimento do voluntariado.

O valor e a importância de uma instituição que tem 128 anos de história define-se essencialmente pelos homens que a representaram - e a continuam a representar - e souberam dar o melhor contributo para o seu engrandecimento.

Ao contrário do que muitos afirmam, nunca estará esgotada a missão de uma associação humanitária, como é o caso da nossa, que em 1880 nasceu da vontade do povo e para servir o povo. Para além do seu fim principal, que é manter um Corpo de Bombeiros, a associação humanitária mantêm-se laços de ligação à população que a criou, permitindo que o seu espaço seja também para o convívio e lazer de todos e de participação em actividades culturais, recreativas e musicais. Desde a fundação, a associação tem aberta ao público uma biblioteca onde se podem encontrar livros para muito gostos.

Uma organização social e humanitária só pode permanecer viva e actuante se, no seu seio, tiver cidadãos de elevada dimensão moral e ética, empenhados na defesa de valores fundamentais para a realização humana.

Podemos recordar, através desta imagem, com nostalgia e saudade, formados à entrada da porta principal do quartel, excelentes bombeiros como o Francisco Ferreira, Diamantino Peixe, José Pinto, Manuel Figueiredo, Joaquim Espírito Santo, o saudoso Trovão, todos já falecidos, e entre nós, o Agostinho Narciso, generosamente conhecido por Zé Grande.

Um dia, com mais algum tempo, havemos de contar uma história divertida que se terá passado na vida do bombeiro Zé Grande – há quem diga que ela é verídica - que tudo fez para tirar uma “carta de condução” para conduzir uma grua da construção civil, na extinta firma A Construtora do Douro, onde em jovem trabalhou como servente. A quem a ouvimos, afirma que ele tudo fez, até da papelada foi tratar na escola de condução reguense. Outros e bons tempos, em que a brincar, as pessoas sabiam sorrir as dificuldades da sua vida…e da dos outros!

Em tempo de grandes crises económicas e dificuldades sociais de vária ordem, o exemplo de dedicação e de solidariedade destes homens – inesquecíveis bombeiros voluntários - deve ser uma referência para os jovens. A eles, a comunidade pede a sua participação cívica na causa do voluntariado nos bombeiros, como principais pilares na salvaguarda da segurança colectiva.

Devemos ter a consciência que vivemos num mundo vulnerável, cada vez com maiores riscos e situações de catástrofes, que deixam mais e mais pessoas em perigo de vida e desprotegidas, à espera da ajuda de um bombeiro voluntário.

Neste contexto, visando reforçar e valorizar a causa do voluntariado nos bombeiros, recordarmos que o Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses divulgou na opinião pública, durante o ano de 2008, esta importante mensagem:

“O voluntariado nos bombeiros é um meio de integração e inclusão social que contribui para a construção de uma sociedade coesa e solidária. Através do voluntariado nos Bombeiros, os indivíduos adquirem e desenvolvem competências, no contexto de uma formação cada vez mais exigente e diversificada, sendo, por isso, um instrumento de aprendizagem ao longo da vida.

Por outro lado, representa uma forma de as pessoas de todas as religiões, convicções políticas e origem socioeconómica poderem contribuir para a defesa de vidas e bens, o mesmo é dizer, exercem uma cidadania activa e responsável, alicerçada nos valores de solidariedade, da partilha, do trabalho em equipa, da eficácia no cumprimento de uma missão”
.

Para que sejam cumpridos estes princípios estamos convencidos que os jovens reguenses aceitarão este desafio de assumirem a causa do voluntariado como “soldados da paz”, seguindo os ideais de altruísmo do 1º Comandante do Corpo de Bombeiros do Peso da Régua, Manuel Maria de Magalhães.- Peso da Régua, Maio de 2009, José Alfredo Almeida.

- Outros textos publicados neste blogue sobre os Bombeiros Voluntários de Peso da Régua e sua História:

  • A visita do Presidente da Républica Américo Tomás - Aqui!
  • Uma formatura dos Bombeiros de 1965 - Aqui!
  • O grande incêndio dos Paços do Concelho da Régua - Aqui!
  • 1º. de Maio de 1911 - Aqui!
  • Homens que caminham para a História dos bombeiros - Aqui!
  • Desfile dos veículos dos bombeiros portugueses - Aqui!
  • Uma instrução dos bombeiros no cais fluvial da Régua - Aqui!
  • O Padre Manuel Lacerda, Capelão dos Bombeiros do Peso da Régua - Aqui!
  • A Ordem Militar de Cristo - Uma grande condecoração para os Bombeiros de Peso da Régua - Aqui!
  • Os Bombeiros no Largo da Estação - Aqui!
  • A Tragédia de Riobom - Aqui!
  • Manuel Maria de Magalhães: O Primeiro Comandante... - Aqui!
  • A Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua - Aqui!
  • A cheia do rio Douro de 1962 - Aqui!
  • O Baptismo do Marçal - Aqui!
  • Um discurso do Dr. Camilo de Araújo Correia - Aqui!
  • Um momento alto da vida do comandante Carlos dos Santos (1959-1990) - Aqui!
  • Os Bombeiros do Peso da Régua e... o seu menino - Aqui!
  • Os Bombeiros da Régua em Coimbra, 1940-50 - Aqui!
  • Os Bombeiros da Velha Guarda do Peso da Régua - Aqui!

- Link's:

  • Portal dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua (no Sapo) - Aqui!
  • Novo portal dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua - Aqui!
  • Exposição Virtual dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua - Aqui!
  • A Peso da Régua de nossas raízes - Aqui!