Clique nas imagens para ampliar. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Julho de 2013. Trabalho do Dr. Camilo de Araújo Correia cedido pelo Dr. José Alfredo Almeida. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Só é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos.
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terça-feira, 2 de julho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Recortes ...
O Rio
Da minha janela
eu via o rio.
Um rio imenso,
tenso,
de diferentes cores,
de história, e de estórias,
de vida e de mortes,
de mil valores,
de risos e ais,
brutais.
E todas as tardes
eu vinha à janela
e via o rio,
um braço brilhante
de amante
a envolver as terras
que despencam da cidade
(sem piedade).
Eu via o rio
até aonde a vista
alcança
e se lança
a mente.
Eu via o rio
deitar sobre a terra
em tons variados,
que o céu, de ciúme,
lhe emprestava.
E eu estava ali
a ver o rio,
todas as tardes,
sem alardes,
quieto como o rio,
triste como ele,
nessas horas cinzas
de todas as tardes.
E tantas vezes
eu vi o rio
que aprendi a conhecê-lo
em todo o seu íntimo.
Em um átimo,
eu o senti;
seu braço me envolveu
também.
Brilhou dentro de mim,
e eu senti o rio
a correr em meu corpo.
Nunca mais precisei
chegar à janela
para ver meu rio.
- Victor Motta (recolhido da net).
Clique nas imagens para ampliar. Imagens de autoria de J. L. Gabão e editadas para este blogue. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Junho de 2013. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Só é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos.
Local:
Peso da Régua, Portugal
sexta-feira, 14 de junho de 2013
O MEU RIO
"... Desse retalho de terra, sempre verde, avistava eu, ao desenfado e sempre que queria, um velho amigo, um trabalhador incansável, que me viu nascer e me abandonou de um dia para o outro. Quero referir-me a um rio arcaico, milenário, que me contava uma história cheia de pavores e doçuras, quando me via sentado, num banco de pinho, ao fundo do meu quintal. esse rio morreu, deixou de ser rio para ser um lago artificial imenso, parado ou pasmado a meus pés, como cadáver que a morte dilatasse.
O dinheiro dos homens, para se multiplicar, a troco de dar luz e energia ao mundo, pega no meu rio, que era bravo e impetuoso como um toiro, e amansa-o em lago. Fez dele um boi no pasto ou uma choca no fim de uma toirada, O meu rio, que era poeta heróico e poeta idílico, ao saber das horas, que as contava de todos os fetios, era também artista. Com que paciência, durante séculos de séculos, não foi esculpindo, na rocha dura, maravilhas de arte... Hoje, lago empanturrado, mais rico que um porco, já não tem força e até se envergonha de pegar no maço e no cinzel. Deixá-lo, que o progresso manda...".
- João de Araújo Correia, in PONTOS FINAIS.
Clique nas imagens para ampliar. Sugestão de texto e imagens do Dr. José Alfredo Almeida (JASA). Edição de imagens e texto de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Junho de 2013.. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. É permitido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue desde que mencionados a origem/autores/créditos.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Recortes: Régua, antes... Régua, depois...
Clique na imagem para ampliar. Imagem original também publicada no jornal semanário "O Arrais". Sugestão de JASA (Dr. José Alfredo Almeida) para este blogue. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Fevereiro 2012. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Todos os direitos reservados. É proibido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue sem a citação da origem/autores/créditos.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Onde eu nasci passa um rio
Onde eu nasci passa um rio
Que passa no igual sem fim
Igual, sem fim, minha terra
Passava dentro de mim
Passava como se o tempo
Nada pudesse mudar
Passava como se o rio Não desaguasse no mar
O rio deságua no mar
Já tanta coisa aprendi
Mas o que é mais meu cantar
É isso que eu canto aqui
Hoje eu sei que o mundo é grande
E o mar de ondas se faz
Mas nasceu junto com o rio
O canto que eu canto mais.
- Caetano Veloso*
*Gravação contida no LP DOMINGO – CAETANO VELOSO e GAL COSTA de 1967. No Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=jWDuejEHZqg
Que passa no igual sem fim
Igual, sem fim, minha terra
Passava dentro de mim
Passava como se o tempo
Nada pudesse mudar
Passava como se o rio Não desaguasse no mar
O rio deságua no mar
Já tanta coisa aprendi
Mas o que é mais meu cantar
É isso que eu canto aqui
Hoje eu sei que o mundo é grande
E o mar de ondas se faz
Mas nasceu junto com o rio
O canto que eu canto mais.
- Caetano Veloso*
Clique na imagem ao alto para ampliar. Sugestão de JASA (José Alfredo Almeida) para o blogue "Escritos do Douro". Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Dezembro de 2011.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Na paixão do meu olhar
(Rio Douro - Peso da Régua - Clique na imagem para ampliar)
O teu rio
Tem a densidade
Das correntezas da memória
O teu rio
Tem o fluxo
Franco e sereno da saudade...
Rosangela Barros
- Matéria enviada por J A Almeida, editada por J. G. - Escritos do Douro.
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