Que passa no igual sem fim
Igual, sem fim, minha terra
Passava dentro de mim
Passava como se o tempo
Nada pudesse mudar
Passava como se o rio Não desaguasse no mar
O rio deságua no mar
Já tanta coisa aprendi
Mas o que é mais meu cantar
É isso que eu canto aqui
Hoje eu sei que o mundo é grande
E o mar de ondas se faz
Mas nasceu junto com o rio
O canto que eu canto mais.
- Caetano Veloso*
Clique na imagem ao alto para ampliar. Sugestão de JASA (José Alfredo Almeida) para o blogue "Escritos do Douro". Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Dezembro de 2011.