sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O Sino de Canelas

Quiseram os bombeiros da Régua ter o seu museu quando, no dia 28 de Novembro de 1980, faziam 100 anos de existência. Quiseram e, com o esforço de alguns directores, entre eles destacou-se o Prof. Pedro Macedo, antigos bombeiros, amigos e benfeitores da associação, conseguiram que a ideia do Comandante Cardoso se tornasse uma realidade. Escolheram uma sala no último andar do Quartel Delfim Ferreira para preservarem as suas memórias que começavam a ser perdidas e esquecidas.

Encontrado o lugar certo, arrumaram os primeiros os materiais de socorro, um carro de tracção humana usado nos primórdios da corporação. As moto-bombas que perderam a potência, apesar de parecerem outra vez novas. As agulhetas que apagaram fogos urbanos e florestais, ao lado de outras ferramentas. As fardas, os capacetes, botas e as aricas já sem uso. Os primeiros estandartes, bastante desbotados. Outros materiais que serviram para apagar fogos urbanos e florestais. Há manequins para mostrar como eram os primeiros uniformes utilizados pelos gloriosos bombeiros do passado século e pela sua fanfarra. Uma maca, muito gasta e quase a desfazer-se na lona e nas dobradiças, para transportar dos doentes infectados pela gripe “pneumónica” de 1918.

De seguida reuniram-se os documentos históricos: a cópia da carta do rei D. Luís I, a atribuir o título de “Real Associação”, o livro dos primeiros estatutos, o regulamento do Corpo de Bombeiros e a inscrição dos sócios-contribuintes, o livro das primeiras actas, as medalhas, os crachás e os diplomas que mostram o mérito, o valor e a coragem de homens que se dedicaram de corpo a alma à causa do voluntariado e muitas fotografias, de todos os comandantes, bombeiros que se elevaram na sua acção ou que sacrificaram a vida para salvarem a de outros, de viagens e encontros com camaradas de outras corporações, de directores e de ilustres beneméritos que, muitas vezes, contribuíram com os seus bens para que a Associação pudesse permanecer no tempo como uma garantia de protecção e de socorro.
Em 1983, o museu já recheado de muitas peças de valor e, devidamente organizado para receber condignamente os seus visitantes, era baptizado com o nome de “ Dr. João Araújo Correia”, em homenagem ao escritor reguense, desde criança um íntimo e entusiasta admirador dos bombeiros, como comprovam as suas cónicas de recordações.

Este museu não preserva só a memória dos bombeiros. Ele preserva outras memórias e expõe objectos que fizeram a história de outras instituições, algumas já desaparecidas, como o Orfeão Reguense, que ao longo do tempo, se relacionaram com os bombeiros, pela dedicação de amizades, ajudas mútuas e realização de acções conjuntas, no âmbito do bem –fazer social e de solidariedade. E, se calhar para surpresa de muitos, guarda alguns preciosos objectos que se relacionam com episódios da história do concelho do Peso da Régua, como é o caso de um pequeno sino fundido em bronze que tem esta inscrição: "CÂMARA MUNICIPAL DE CANELAS/1852".

Esta relíquia pode-se observar no museu dos bombeiros da Régua. Esta está conservada e arrumada num suporte, entre as demais peças que os bombeiros se serviram nas suas intermináveis missões de socorro. Parece que o sino naquele local se confunde com a própria história e as memórias dos bombeiros, mas não é verdade, já que tem algo que o distingue. Até podia ser confundido se, alguma vez, fosse posto no telhado do quartel e se os toques do sino tivessem convocado para actos heróicos os bombeiros, na falta da ruidosa sirene. Era assim, que o escritor reguense o imaginava a servir: "Quem quiser ver esse pedaço de bronze deverá subir à cobertura da nossa casa, como quem diz ao telhado do nosso quartel. Substituirá a sereia quando a sereia emudecer."

Mas, este sino tem uma grande história para se conhecer, que muito poucos aprenderam na escola. Pertenceu ao edifício da ex-câmara de Canelas, quando era esta terra era a sede de concelho que veio a ser extinto em 1853. Depois da sua anexação ao concelho da Régua, o sino foi confiado aos seus bombeiros, na convicção de que no quartel poderia ter uma nova utilidade pública. O escritor João de Araújo Correia, no livro “Pátria Pequena”, conta na crónica “Uma relíquia”, mais pormenores relativos a este sino. É ele que assegura que sua função inicial era a de convocar os vereadores do executivo municipal. Extinto nas reformas administrativas o concelho de Canelas, destruído o edifício da câmara, o sino ficou abandonado à sua sorte, até que alguém o levou para os bombeiros da Régua. Conta também o escritor que, anteriormente, o sino tinha sido usado pela população para avisar da invasão de inimigo que lhe ameaçava a liberdade e a soberania. Este sino, lembra o escritor que "deu o rebate de Franceses à vista, nas lombas de Além-Douro, em 1808. Fez fugir, no primeiro repente, os povos alarmados pela ruim fama do invasor Loison”.
O sino de Canelas está ligado, desta maneira, à história da segunda invasão francesa, na sua incursão pelo norte do Douro, durante a passagem pela Régua das tropas comandadas pelo General Loison, conhecido por “Maneta”, quando se preparava para atravessar o rio Douro. Um acontecimento histórico que, apesar do sofrimento e terror vividos, honra o carácter e os valores pátrios de um povo. A recepção ao invasor foi marcada pela uma resistência notável, com um emboscada montada no lugar do Santinho, no Salgueiral. Sem armamento e com o recurso ao arremesso de pedras, os populares conseguiram parar a coluna das tropas – com perto de 2.000 soldados - e causar ferimentos e a morte em alguns homens. Na reacção, o cruel e sanguinário “Maneta” repeliu a rebeldia com o cerco da Régua e castigou uma população civil, indefesa militarmente, com severas represálias. Pelo que, na manhã de 22 Junho de 1808, as tropas francesas atacaram a vila com canhões de artilharia, a que “se seguiu um assalto e as violências consequentes perpetradas contra os pouco habitantes encontrados, ocorrência que a imaginação popular aumentou, e foi noticia que aterrou e indignou o país”, como relatou o General Carlos Azeredo em livro recentemente editado.
Na verdade, este saque causou as primeiras vítimas das invasões francesas na Régua, que provocou a morte de, pelo menos, 15 pessoas e, em muitas outras, o roubo e a destruição dos seus poucos haveres. Em reforço destas memórias, vale a pena relembrar o que o historiador Vasco Pulido Valente descreveu, no seu interessante livro “Ir pró Maneta”, sobre o saque da Régua:

“Loison saiu de Almeida a 17 de Junho. A 20, chegou a Lamego, que se rendeu imediatamente. A 21 atravessou o Douro próximo da Régua, em direcção a Mesão Frio (...). Quando, porém pretendeu continuar para Amarante e penetrou nas montanhas, foi para assistir ao fim do que tinha sido, até ali, o passeio militar francês em Portugal. Uma considerável força de paisanos, religiosos e quatro dúzias de fidalgos e oficiais (...) investiu contra os flancos e a retaguarda da coluna de Loison. (...)

Loison sofreu baixas significativas. (...)

Impedido de prosseguir, Loison recuou para a Régua, constantemente embaraçado pelas guerrilhas. Perto da Régua e, depois, na travessia do Douro para Lamego, o ataque intensificou-se e os franceses sustentaram de novo pesadas perdas em homens e material. Pela primeira vez, os “gloriosos conquistadores da Europa” fugiam. E fugiam diante de uns milhares de paisanos, com paus e piques e a rara espingarda raramente nas mãos de vocações naturais, como a do frade dominicano José de Jesus Maria, o “frade branco” que depressa se celebrizou pela sua infalível pontaria e a impressionante quantidade de soldados inimigos de que piedosamente aliviou a pátria martirizada.
Perante a inesperada eficácia da rebelião, Loison adoptou, quase como reflexo, a única estratégia coerente de contra-guerrilha: as represálias maciças sobre a população civil. Na impossibilidade de encontrar e bater os insurrectos, que esta escondia e apoiava, a única alternativa lógica (embora não exactamente moral) consistia em obrigá-la a mudar de campo, pagando largamente em vidas e em bens portugueses qualquer gesto contra o ocupante. (...)

À eleição destes métodos, no futuro banais, de sufocar o levantamento, e não à sua crueldade privada, deve o “maneta” Loison (não tinha um braço) a sua presente má reputação, como também por causa deles a locução “ir para o maneta” se fixou perenemente na língua. A campanha repressiva abriu, logo após a primeira derrota dos invasores, com o saque da Régua e, em toda a sua longa retirada para a fortaleza de Almeida, a coluna (que “diminuía a cada passo”) queimou searas, casas, celeiros, matou homens, mulheres, crianças e velhos (...)”

O sino de Canelas não é só um pedaço de bronze. Tem um significado e uma lição singular da história da Régua, de um passado que urge evocar como exemplo de cidadania da população reguense que, com as suas próprias mãos, ousou enfrentar um invasor tão implacável e mortífero, absolutamente imbatível aos olhos de civis desarmados e impotentes, mas orgulhos e destemidos na defesa do seu país. Ainda bem que se encontra no Museu dos Bombeiros - Museu Dr. João de Araújo Correia - que mais do que servir para contemplar o passado, ambiciona nos 130 anos de existência da associação, ser um lugar para o exercício de uma memória, com os olhos postos nos desafios do futuro.
- Colaboração de José Alfredo Almeida*, Peso da Régua, Agosto de 2010.
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O Sino de Canelas no "Arrais"

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  • *José Alfredo Almeida é advogado, ex-vereador (1998-2005), dirigente dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua entre outras atividades, escrevendo também crónicas que registram neste blogue e na imprensa regional duriense a história da atrás citada corporação humanitária, fatos do passado da bela cidade de Peso da Régua de onde é natural e de figuras marcantes do Douro.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Pousa

Quando, no lagar, as uvas chegavam ao ponto em que a prática de muitos anos o considerava cheio, antecipando cálculos de altura depois da pisa, os homens, ceados, arregaçavam as calças ou despiam-nas, substituindo-as por calções feitos de propósito, alguns ficavam mesmo em cuecas, e entravam naquele aos berros de calafrios. Em fila unida, enlaçados pelos ombros ou pela cintura, levantavam e baixavam as pernas sob o comando de uma voz «Esquerda! Direita! Um! Dois!» que, quase sempre, pertencia ao de uma das extremidades. Os esgares estampavam o esforço, mas os olhos tinham o ar triunfal de quem vence uma contrariedade. Aquelas pernas, raiadas de vermelho, que até pareciam de veias laceradas quando se erguiam (se as uvas eram brancas assemelhavam-se a troncos de pinheiros engordurados de resina), esmagavam o resultado de muitas canseiras, noites mal dormidas a espreitar o alto, farejando prenúncios, inventando aritméticas para chegarem para o sulfato, as folhas do pessoal e as bocas familiares. O dinheiro era contado, porém, farta a alegria. As horas escorriam sem pressas porque a vida se confinava à dimensão delas. As pousas espelhavam esses anos, pacientes e pormenorizados, com as fainas a fazerem-se no respeito sagrado pela terra e o seu fruto a invocar cerimoniais idólatras. Para cá e para lá, como se os pés mastigassem a lama de um brejo, os homens escreviam uma saga que a história narraria. Na época sobre a qual se escreve, não havia roladores eléctricos, nem a parafernália industrial que sintetiza funções mas não as deixa conhecer. Os bagos espalmavam-se devagar e os pedúnculos dos cachos, mesmo amolecidos, entorpeciam os pés.

Nos quinteiros, enquanto os homens espremiam as uvas, as mulheres dançavam umas com as outras e poucas cediam aos galanteios dos visitantes sem trabalho nocturno. Quando alguma se atrevia numa espreitadela ao lagar, logo uma voz rude lhe cortava a curiosidade. A pousa era macha e recatada de olhares fêmeos; tinha fins tardios que elas bem queriam aguardar. Quando os bagulhos subiam à tona, os homens despegavam-se e exigiam a concertina e os ferrinhos para se esquecerem do poço. Os mais aflitos, virando-se para a parede, aliviavam-se na lata estrategicamente colocada num canto; dividiam-se fatias de presunto com pão e canecas; um maço de Três Vintes dava para todos; cantavam-se, à desgarrada, piadas acintosas com gargalhadas de escárnio, os mais calados numa ânsia de acabar. Uma pousa durava três horas que, para uns, era uma eternidade e, para outros, um sacrifício que a necessidade pedia. Pagas à parte e a preço melhorado, os pés ganhavam o que os braços e os ombros de alguns muitas vezes não podiam ou não queriam.

Quando a rotina preguiçava os corpos e o sono era um apelo irredutível, o jogo da cabra-cega excitava os minutos finais. Lançava-se a sorte para o primeiro a ser vendado, atava-se-lhe um lenço à volta da cabeça, de nagalho bem apertado na nuca, obtinha-se a certeza de que ele nada via e, então, punha-se à roda a levar palmadas no rabo até agarrar o acertante, enquanto um, considerado excluído do jogo, se postava junto da prensa para evitar que o toutiço do supliciado não se esquinasse nela. Alguns, por desfastio, confinavam-se a leves raspões, mas outros - a maioria -, repentinamente atiçados por um sadismo encoberto, esticavam as manápulas e batiam sem dó nem piedade. Era uma algazarra que ultrapassava as portas, estilhaçando-se na quietude da noite e incitando bisbilhotices de quem passava no caminho. O homem, cego pela venda, voltava-se como um felino, agitando as mãos na procura dos agressores, descurando assim o traseiro onde saraivavam palmadas histéricas. Quando, porém, pilhava um, entregando-lhe o lenço, esfregava as mãos com quanto cuspe tinha e exercia a vingança numa ira de alienado. Por vezes, a sanha era tal que a película do vinho fazia ondas com os saltos e as fugas dos homens, possessos pelo acinte da desforra; quando algum, no meio de uma troça delirante, caía no mosto, a pousa concluía-se por entre juras de pagas na noite seguinte.

O lagar sossegava lentamente, esboçando a manta; os homens lavavam-se na torneira do tanque ou no vasilhame que estivesse livre; o fartum evolava-se e a lua, de mármore polido, brilhava de honestidade.
- Texto de M. Nogueira Borges* extraído da publicação "Lagar da Memória".
  • *Manuel Coutinho Nogueira Borges é escritor nascido no Douro - Peso da Régua. Pode ler também os textos deste autor no blog ForEver PEMBA
  • Outros textos de Manuel Coutinho Nogueira Borges neste blogue!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Recordações de Barro - No Arrais


Publicação de "O ARRAIS".
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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Uma homenagem aos bravos “Soldados da Paz” do Peso da Régua

Que mais será preciso dizer?
Por: Rodrigo Félix Nogueira de Carvalho*

Quando a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Peso da Régua celebra o seu PRIMEIRO CENTENÁRIO, que mais será preciso dizer do que o que já tem sido dito por tantas e tão ilustres personagens, melhor conhecedoras do seu historial, onde avultam gigantescos esforços e abnegadas acções que lhe permitiram vencer e chegar, de fronte erguida e com a satisfação do dever cumprido, ainda que por sinuosos e difíceis caminhos, até estes nossos dias, tão conturbados e tão dominados pelo materialismo?

Que mais será preciso dizer da consciência cívica revelada, em tão elevado grau, pelas sucessivas gerações que serviram o seu CORPO DE BOMBEIROS, onde souberam ser sublimes no ataque ao fogo e intemeratas perante o perigo, ao mesmo tempo que discretas na sua bravura, estóicas na sua temeridade, modestas no seu altruísmo e humildes na recepção de honrarias?

Sim. Que mais será preciso dizer dos que, no exímio cumprimento do dever que a si próprios voluntariamente impuseram, vieram a perecer em defesa dos que algum dia viram as suas vidas e bens em risco de se perderem, inscrevendo os seus nomes, a ouro, entre os dos heróis do VOLUNTARIADO e legando a sua glória como nobre exemplo a apontar aos vindouros, com justo orgulho?

Não sei.

Não sei, nem, conhecedor das minhas limitações, certamente o saberia dizer se, acaso, tanto fosse ainda necessário.

Assim, nesta hora de júbilo e felicidade, muito singelamente, desejo apenas prestar a minha homenagem aos bravos “Soldados da Paz” da encantadora e hospitaleira vila do Peso da Régua, agora a servir de sala de visitas do distrito, no XXIV Congresso Nacional dos Bombeiros Portugueses, não só pelo que ao longo de todo o caminho percorrido souberam realizar, mas também pela certeza que me acompanha de que irão prosseguir na rota do progresso e da causa humanitária a que se votaram e já tanto prestigiaram.
E a esta minha modesta e singela homenagem eu quero juntar uma outra, vibrante e grandiosa, dos BOMBEIROS DO DISTRITO, entre os quais dos Voluntários de Vila Real e Cruz Verde, que, porque irmanados pelo mesmo sublime ideal, se afirmam presentes e felicitam os seus companheiros neste limiar de um novo século ao serviço da Humanidade.

Parabéns, pois, e honra aos VOLUNTARIOS DO PESO DA RÉGUA para honra e glória dos BOMBEIROS DE PORTUGAL.
* Antigo Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real e da Presidente da Direcção da AHBV de Vila Real e Cruz Verde.

Notas:
  1. Em memória do Sr. Rodrigo Félix deve dizer-se que começou como dirigente da AHBV de Vila Real e Cruz e Verde, sendo eleito Secretário da Direcção em 23/3/1957, onde se manteve até ser eleito Presidente da Direcção; em 20 de Janeiro de 1975 é eleito Presidente da Direcção, onde se manteve até 19 de Janeiro de 1996; em 20 de Janeiro de 1996 é eleito Presidente da Assembleia-geral, mantendo-se nessa função até ao seu falecimento em 15/2/2005; fez ainda parte do Conselho Geral da Associação por inerência do cargo de Presidente da Assembleia-geral; foi um dos fundadores da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real, criada em 15/9/1978, sendo eleito seu primeiro Presidente de Direcção, onde esteve durante vários mandatos; foi Membro da Assembleia de Delegados da Liga dos Bombeiros Portugueses; fez parte dos Órgãos Sociais eleitos da Liga dos Bombeiros Portugueses e foi Conselheiro Regional da Inspecção Regional dos Bombeiros do Norte.
  2. Este seu magnífico texto encontra-se publicado na revista comemorativa do 100º Aniversário da AHBV do Peso da Régua, publicada em 1980. As fotografias registam algumas das cerimónias dos bombeiros da Régua – a festa despedida do Comandante Cardoso, a tomada de posse do Comandante Fernando Almeida e a imposição de uma medalha de mérito num bombeiro – que tiveram lugar no Quartel Delfim Ferreira, onde o Sr. Rodrigues Félix interveio na sua qualidade de Presidente da Direcção da Federação dos Bombeiros do Distrito de Vila Real.
 - Colaboração de José Alfredo Almeida*, Peso da Régua, Agosto de 2010.
  • *José Alfredo Almeida é advogado, ex-vereador (1998-2005), dirigente dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua entre outras atividades, escrevendo também crónicas que registram neste blogue e na imprensa regional duriense a história da atrás citada corporação humanitária, fatos do passado da bela cidade de Peso da Régua de onde é natural e de figuras marcantes do Douro.
Jornal "O Arrais", Sexta-Feira, 24 de Dezembro de 2010
Uma homenagem aos bravos “Soldados da Paz” do Peso da Régua - Que mais será preciso dizer?
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Uma homenagem aos bravos “Soldados da Paz” do Peso da Régua