sábado, 17 de dezembro de 2011

A minha RÉGUA! - 5

Fotos que refletem um estado de alma sobre a nossa cidade

Clique  nas imagens acima para ampliar. Novas e inéditas imagens serão publicadas em breve. Imagens cedidas pelo Dr. José Alfredo Almeida e editadas para este blogue. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em  Dezembro de 2011.
Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Todos os direitos reservados. É proibido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue sem a citação da origem/autores/créditos. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Biblioteca Municipal do Peso da Régua - Conversas à Quinta

Região | 06-12-2011 - Transcrição do "Noticias de Vila Real"
Peso da Régua: A Imprensa Local na primeira pessoa

“A Imprensa Local na primeira pessoa” foi o tema do conversas à Quinta, realizado na passada Sexta-feira, 2 de Dezembro, na Biblioteca Municipal do Peso da Régua.


Mário Joaquim falou da conjuntura em que saiu à rua o Jornal O Arrais, em 1978. À data, funcionário da tipografia Imprensa do Douro, Mário Joaquim foi um dos impulsionadores para que esta publicação semanal se concretizasse na sociedade reguense. O jornal foi bem aceite pelo público, tendo ao longo de décadas consolidado um lugar de distinto apreço. Colaboradores como Camilo de Araújo Correia, Manuel Braz de Magalhães, Jaime Ferraz Gabão, entre outros, garantiram-lhe o prestígio.

Enquanto mestre das artes gráficas, Mário Joaquim explicou a evolução das técnicas de composição e impressão, sublinhando o grande desenvolvimento tecnológico das últimas décadas, refletido na comunicação escrita. A apresentação foi apoiada em exemplares de letras em madeira e chumbo, para melhor compreensão dos participantes nesta tertúlia de como a arte gráfica se concretizava.

Na bagagem, Mário Joaquim trouxe ainda as primeiras duas décadas de publicações do Jornal O Arrais.

Ecos do 41.º Congresso Nacional dos Bombeiros em Peso da Régua

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Ecos do 41.º Congresso Nacional dos Bombeiros em Peso da Régua e da apresentação do livro “Memórias dos Bombeiros do Peso da Régua”, da autoria do Sr. Dr. José Alfredo Almeida, Presidente de Direcção da Associação.
Por José Silva Pinto 

Este evento histórico, realizado pela 2.ª vez nesta cidade do Peso da Régua, teve início com uma Saudação Solene, nos Paços do concelho (a que não pude participar por motivos familiares), teve o brilhantismo a que nós, os reguenses, estamos habituados, bem como quem nos visita, de longe ou de perto, em efemérides deste nível cultural e/ou artístico!

Estive presente, sim, na apresentação do livro “MEMÓRIAS DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS  DO PESO DA RÉGUA”, da autoria, como disse do Sr. Dr. José Alfredo Almeida, seu Presidente DDDM.º, no Salão Nobre da (nossa) Casa do Douro, dia 28 de outubro, p. p., com uma Sessão Muito Solene, 6.ª f. com início às 19 horas e com o Salão completamente cheio – o que, felizmente, vem sendo bom hábito em eventos deste género e semelhantes!
  1. Na mesa de Honra ou da Presidência, estavam presentes: o autor do referido livro Sr. Dr. José Alfredo Almeida, o Rev. Sr. Padre Vitor Melícias – digamos bem conhecido e apreciado por todo o País, pelas suas constantes e oportunas intervenções, à vontade, sem fronteiras, em questões de solidariedade, humanitárias e humanistas, sobretudo a favor de “grupos heterogéneos”, onde se apalpam carências de toda a ordem: material, moral e social – como “Apresentador” do livro em causa. Fê-lo com um à-vontade como se a obra fosse escrita por ele próprio e na qual tivesse posto uma boa parte da sua eloquente sabedoria, quase enciclopédica, e do seu grande amor, próprio da alma de um “Franciscano” (à maneira do seu Patrono e Doutrinador, São Francisco de Assis – o santo a quem muito incomoda a falta de paz, alimentação, saúde e mortes prematuras de todo o gênero). Disse ele:... Isto é o que se me oferece dizer (foram 25 minutos, que pareceram apenas 5...) que o leu depressa, de noite e de dia mas, acrescentou: “Hei-de voltar a lê-lo com vagar para cultivar o meu espírito e o meu coração”. Muito mais disse...para o que não tenho espaço!...
  2. Estiveram, ainda na Mesa: um simpático representante da Casa do Douro, o Sr. João Leonardo, que agradeceu a preferência do pedido daquele Salão Nobre, e, ainda o Sr. Vítor da Rocha que, suponho eu  o Editor de “A Mosaico de Palavras Editora”, de Rio Tinto, que foi o 1.º apresentador do livro magistralmente desenvolvido, com uma forma inovadora, para mim. Agradou-me imenso e, sem o ter lido, dei conta que já os meus lábios estavam a tocar e a saborear algo meloso! Muitíssimo bem dividido em sub-títulos e explicado quanto bastou, para se ter conhecimento da riqueza histórica e literária que nos deliciou! Estavam, ainda, na Mesa de Honra: o Sr. Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Dr. Duarte Caldeira, que conheço muito bem a individualidade da pessoa, pois aparece, muitas vezes, nas Tvs. A Mesa de Honra estava muito bem engalanada com um honroso grupo de 5 bombeiros, bem perfilados, e com a Bandeira ao centro, transportada pelo Chefe José Oliveira, bem conhecido e estimado por todos os reguenses – tal como o saudoso e amigo Sr. João (dos óculos)! Eventos como este, ou semelhante, devem repetir-se, pois são muito culturais, pedagógicos e educativos, principalmente para a nossa juventude e também para os adultos, pois, infelizmente, na Régua, há e tem havido muita falta de manifestações como esta e/ou semelhantes. Além disto, dão alegria, movimento e um tom festivo – no meio de outras situações menos alegres ou mesmo tristes, stressadas, pesadas demais...
  3. Reportando-me ao “fantástico”, mas realista e primoroso autor do livro, recordo que nasceu perto de nós. O seu berço está nas famosas e saudosas Caldas do Moledo; o meu está nas margens do rio Douro, no antigo “Cais-de_baixo” - a 2 ou 3 Kilms. de diferença. Foi Vereador da Câmara anterior, passando por diversos Pelouros, segundo as suas qualidades se iam evidenciando. Sobretudo, ama e dá a sua vida pela Régua, como sendo a sua Pátria! Parafraseio Camões: “Ditosa Pátria que tais filhos teve”! Tem sido um Presidente da Associação, a sobressair, pois construiu novas e grandiosas instalações nas traseiras, na rua Dr. José de Sousa, com perspectivas de futuro de mais de um século, e acaba de restaurar o Quartel Principal, exterior e interiormente, com uma proficiência invulgar, que o orgulha, orgulha os Bombeiros, a cidade, o concelho, o distrito e o País! Assim, é que nós queremos destes Homens que, citando Camões, uma vez mais, “Vão muito além da Taprobana”! Isto enriquece a Régua e dá jus de louvores a toda a gente que, à sua maneira contribuiu para tal orgulho da nossa Terra! Parabéns! Parabéns!!! Trata-se, ainda, de uma pessoa bemquista e respeitada por toda a Régua e Região, que o conhece melhor que eu, desde há longos anos. Possui, assim, todas as qualidades e dons para continuar a presidir à (nossa) briosa Associação dos Bombeiros Reguenses, e de quem podemos, queremos e temos, ainda muito que esperar. É Presidente da Federação das Associações congeneres do distrito de Vila Real e é elemento directivo a nível nacional, etc.!
  4. Na ocorrência desta história efeméride, fica bem dizer algo acerca da origem e história dos Bombeiros : - “Os Bombeiros são pessoas que têm por missão: extinguir os incêndios (com a “Bomba “, segundo a raíz do termo) e que, por extensão, acorrem a todos os acidentes que ponham em risco vidas e valores. (...) Foram os Hebreus e os Gregos que criaram os primeiros “vigias noturnos” encarregados de efetuar rondas, dar alarme em caso de fogo e combatê-lo. Na antiga Roma, também este uso foi conservado e desenvolvido, havendo os “Triunviri nocturni”, que asseguravam a polícia, durante a noite, contra os malfeitores e davam o alerta em caso de incêndio. - Em PORTUGAL, a “CARTA RÉGIA” de D. João I, datada de 1395, estabelecia os ”vigias noturnos” e definia, para a extinção de incêndio, as missões de carpinteiros machados. (…) A evolução do serviço conduziu, de acordo com a evolução da técnica, a maior presteza na chegada dos Bombeiros aos locais e a processos mais eficientes de extinção.(...) Existem “Batalhões de Sapadores” em várias cidades do País, e municipais em alguns municípios e em vilas, sendo a restante cobertura feita por “Associação de Bombeiros Voluntários” - que é o caso da Régua e das Associações presentes, de 28 a 30 de Outubro, nesta cidade, beijada pelas margens do seu Rui Douro (ou Dourado) tendo, com sentinela e contraforte a gigantesca Serra do Marão e, como seu Éden, as vinhas verdejantes, cheias de doce néctar!
  5. “Atualmente, também está cometida aos Bombeiros uma missão de “Prevenção”, traduzida em dois tipos: a) apreciação de projetos de construção e reconstrução de edifícios, e b) vistoria, verificando a correta execução do projeto, aprovado por que de direito, só após o parecer favorável dos serviços de Bombeiros competentes, (Esta função é do conhecimentyo geral, mas nunca é demais recordá-la para bem dos munícipes e bombeiros)!
  6. Foram figuras dominantes, entre outras, no Historial dos Bombeiros Portuguerses, o inspetor-geral CARLOS JOSÉ BARREIROS, que, nos meados do séc. XX, foi o organizador do serviços de incêndios na capital; GUILHERME GOMES FERNANDES, inspetor-geral de incêndios do Porto, e GUILHERME COSSUL, fundador da Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, a primeira criada no País, etc... Nos últimos tempos de D. FERNANDO, se deve a aquisição da primeira escada “Magirus” hipomóvel e do primeiro material automóvel. (Nº. 4, 5 e 6: Enc. Verbo Séc. XXI, pág. 1276-7, vol. 4).
  7. Para terminar, as sete “virtudes capitais”: 1.ª:  “Vida por Vida” é o lema e tema de todas as Associações de Bombeiros, quer de Sapadores, quer Voluntários. Nesta 1.º, é de esperar que todos os “beneficiários desta missão/risco se compenetrassem/interiorizassem do que é “Dar uma Vida”, pelo próprio falecimento ou incapacidade, vitalícia ou temporária, por outra vida, porventura desconhecida, a qual poderá ficar vítima nos mesmos termos. - 2.ª: o (a) bombeiro (a) pode, na sua missão altruísta/humanitária, deixar uma viúva e órfão(s). 3.ª: a sua doação de vida pode correr o risco de não lhe dar o valor que merece... Mas, o SENHOR DA VIDA E DA MORTE DAR-LHE-Á O GALARDÃO DA VIDA ETERNA QUE MERECE. Disto, tenho – TENHAMOS – a certeza como eu escrever e vós lerdes !
Tenho pena de não poder continuar estas singelas reflexões. Mas o jornal tem as suas normas!... Que ainda na nossa vida, possamos ter e sentir as mesmas ALEGRIAS DESTA FESTA MEMORÁVEL!!!

Colaboração do Dr. José Alfredo Almeida. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Dezembro de 2011.  


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Poema de Despedida

Vai pois em paz, alma querida. A saudade tornar-se-á um bálsamo em nossos corações, e a luz que deixaste sempre nos trará, além de grandes emoções, um grande alento à alma ferida.
Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo

Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era ainda criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou consolo

Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim

De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás


Poema - Cazuza
- Em homenagem (e com dolorosa saudade) a minha querida e eternamente lembrada Mãe Nair Vieira Soutelinho Ferraz Gabão, nascida em Pereiro de Agrações - Vidago/Chaves em 07/NOV/1925 e que nos deixou neste dia de  06/DEZ/2011, em Aveiro-Portugal.
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FaceBOOk -> Via Nafa Domingues - Informo que o funeral da Mãe do JÚLIO e JAIME GABÃO, se realiza amanhã 5ª-Feira (08/12/2011) em Peso da Régua. O corpo de D. Nair Gabão, sairá do Asilo (Casa da Criança) pelas 15h, para a IGREJA do PESO, onde se realizará a Missa e posteriormente o enterro, no Cemitério do Peso da Régua.