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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

UM CORETO QUE É DA RÉGUA (em festa) !

Palavra que estou feliz. E acredito que a "Régua em Peso" também, perante tanta MEMÓRIA devolvida aos livros do TEMPO, das RECORDAÇÕES e à HISTÓRIA da bela PESO DA RÉGUA! Parabéns Cidade!
FESTAS DA NOSSA SENHORA DO SOCORRO - 14 de Agosto de 2013 | 21H30 - Concerto da "BANDA DE POIARES" | CORETO DA IGREJA MATRIZ.
  • A "epopeia" ao longo o tempo, do CORETO DO JARDIM ALEXANDRE HERCULANO neste BLOGUE.
  • A "epopeia" ao longo do tempo, do CORETO DO JARDIM ALEXANDRE HERCULANO no GOOGLE.
Clique nas imagens para ampliar.Texto, imagens e edição de J L Gabão em Agosto de 2013 para o blogue 'Escritos do Douro'. Este artigo pertence ao blogue Escritos do DouroSó é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

UM CORETO QUE É DA RÉGUA !

Desapareceu, o CORETO, do "matadouro municipal" em Godim ... E em boa hora, pois, segundo nos contam, reaparecerá em breve, novinho em folha, lá pelo "Peso", junto à Igreja Matriz. 

Não nos cabe mais, nesta hora em que apreciamos o Douro e a Régua em seus tons quentes, perfumados e fortes de primavera quase verão, criticar a localização, o silêncio, a demora em o rejuvenescer..., mas sim aplaudir felizes o ressurgimento deste histórico monumento, na sua magnífica simplicidade de gosto tão popular, tão português, que nos conta histórias de paixões e festas passadas que poderão ser revividas. 

Palavra que ficamos felizes. E acredito que a "Régua em Peso" também ficará ! - J. L. Gabão, Junho de 2013.
Portal da Câmara Municipal do Peso da Régua - 05 de junho de 2013
- Área envolvente à Igreja Matriz requalificada. Coreto devolvido à população reguense. 

"Está em curso a requalificação da área envolvente à Igreja Matriz do Peso da Régua. A intervenção traduz-se na requalificação dos canais rodoviários e dos espaços de circulação pedonal que o circundam, integrados na Rua do Calvário, Largo D. Manuel Vieira de Matos e Largo do Souto. A ação tem por objetivos introduzir uma distinção clara entre os espaços para peões e automóveis, reforçando os que são de estadia e os de acesso ao adro da igreja, disciplinando e potenciando o estacionamento automóvel e redefinindo os sentidos de tráfego, de forma a anular os atuais constrangimentos.

Esta obra corresponde a um investimento de cerca de 200 mil euros. O prazo de execução previsto é de 3 meses.

Um elemento urbano de forte memória coletiva da cidade do Peso da Régua - o coreto (desmantelado aquando da requalificação urbana que eliminou o Jardim Alexandre Herculano) – será recuperado e instalado no largo, reforçando assim este local como espaço de estadia e de acontecimentos diversos. 

Todos os pavimentos serão redefinidos com a introdução de duas variantes de cubo de granito e com a repavimentação da rua à ilharga do largo que manterá o betuminoso.

A iluminação pública será remodelada com a introdução de novos pontos-de-luz e a recolha de águas pluviais será redefinida. Todo o espaço será dotado de novo mobiliário urbano, bem como de um ponto de recolha seletiva de resíduos sólidos urbanos.

A intervenção sustenta-se na compreensão e respeito pelo contexto preexistente, de modo a de que o resultado final não perturbe todo o antigo conjunto, num esforço de integração serena e harmoniosa, quer sob o ponto de vista arquitetónico, quer através de uma racional e sintética escolha de materiais."
A "sofrida epopeia" do antigo CORETO DO JARDIM ALEXANDRE HERCULANO neste blogue ao longo dos últimos anos !

Clique nas imagens para ampliar. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Junho de 2013. Este artigo pertence ao blogue Escritos do DouroSó é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O HISTÓRICO CORETO DA CIDADE DE PESO DA RÉGUA

FaceBOOKadas, TwiTTadas, BloGAdas e outras:
(Imagem no twitter)
Aparecerá a RTP na Régua, para contar a história do CORETO que foi do ex "JARDIM ALEXANDRE HERCULANO" ?
Reanimar os Coretos em Portugal - FaceBOOK
Reanimar os Coretos em Portugal - Blogue
Clique nas imagens para ampliar. Atualização em 3 de Janeiro de 2013. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Janeiro de 2013;  Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. É proibido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue sem a citação da origem/autores/créditos. 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O CORETO DA RÉGUA! Det in requiescant in pace

Será que a RTP aparecerá na Régua, em homenagem ao 'moribundo' CORETO do que foi "JARDIM ALEXANDRE HERCULANO" ?
(No twitterhttp://twitpic.com/bkvydg)
FaceBOOKadas, TwiTTadas, BloGAdas e outras:
População quer obras no coreto de... ... Paio Pires. A população protesta contra o estado a que chegou o coreto da aldeia de Paio Pires, no Seixal => Aqui !

Homenagem póstuma a um coreto !

(link's para post's sobre o tema neste blogue)
FaceBOOKadas, TwiTTadas, BloGAdas e outras:

Portugal e os CORETOS abandonados: Alguém interessado na cidade de PESO DA RÉGUA?
Postais sobre Coretos  - http://is.gd/Nx7pdR
No FaceBOOK participe do "Reanimar os Coretos em Portugal"
:: Noticias do Douro - 09/11/2012 ::
Coreto da Mata dos Remédios em Lamego :: Fonte "Reanimar os Coretos em Portugal"

Clique nas imagens para ampliar. Atualização em 10 DEZ 2012. Fotos de Nelinha Barros em Agosto de 2011, José Matos em Outubro 2010 (fonte 'Reanimar os Coretos em Portugal'), Francisco Armando Corte Real em 14 de Setembro e 6 de Outubro de 2012 e Fernando Garcêz em 15 de Setembro de 2012. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Setembro de 2012. Atualizado em Novembro de 2012. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. É proibido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue sem a citação da origem/autores/créditos. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Homenagem póstuma a um coreto desprezado



MATARAM A TUNA
Nos Domingos antigos do bibe e pião 
saía a Tuna do Zé Jacinto
tangendo violas e bandolins
tocando a marcha Almadanim.


Abriam janelas meninas sorrindo
parava o comércio pelas portas
e os campaniços de vir à vila
tolhendo os passos escutando em grupo.
Moços da rua tinham pé leve.
o burro da nora da Quinta Nova
espetava orelhas apreensivo
Manuel da Água punha gravata!
Tudo mexia como acordado
ao som da marcha Almadanim
cantando a marcha Almadanim.


Quem não sabia aquilo de cor?
A gente cantava assobiava aquilo de cor...
(só a Marianita se enganava 
ai só a Marianita se enganava
e eu matava-me a ensinar...)
que eu sabia de cor
inteirinha de cor
e para mim domingo não era domingo
era a marcha Almadanim!


Entanto as senhoras não gostavam
faziam troça dizendo coisas
e os senhores também não gostavam
faziam má cara para a Tuna:
- que era indecente aquela marcha
parecia até coisa de doidos:
não era música era raiva
aquela marcha Almadanim.


Mas Zé Jacinto não desistia.
Vinha domingo e a Tuna na rua
enchendo a rua enchendo as casas.
Voavam fitas coloridas
raspavam notas violentas
rasgava a Tuna o quebranto da vila
tangendo nas violas e bandolins
a heróica marcha Almadanim!


Meus companheiros antigos do bibe e pião
agora empregados no comércio
desenrolando fazenda medindo chita
agora sentados
dobrados nas secretarias do comércio.
cabeças pendidas jovens-velhinhos
escrevendo no Deve e Haver somando somando
na vila quieta
sem vida
sem nada
mais que o sossego das falas brandas...
- onde estão os domingos amarelos verdes azuis encarnados
vibrantes tangidos bandolins fitas violas gritos
da heróica marcha Almadanim?!


Ó meus amigos desgraçados
se a vida é curta e a morte infinita
despertemos e vamos
eia!
vamos fazer qualquer coisa de louco e heróico
como era a Tuna do Zé Jacinto
tocando a marcha Almadanim!
- In Manuel da Fonseca* (Wikipédia)

Sobre os coretos
Lugares de referência da aldeia ou da cidade, situados no adro da igreja, no jardim público no centro da praça principal, os coretos foram um espaço notável de descentralização e democratização cultural, não só em Portugal como na Europa. Os ideais de igualdade da revolução francesa fizeram eco e a cultura saiu de casa, dos teatros e dos meios intelectuais para vir para a rua, para o meio do povo. Ali, onde o analfabetismo reinava, ouviam-se as bandas filarmónicas, cultivando-se, assim, o gosto pela música e mais tarde pelo teatro. 
Foram, mais tarde, palcos de manifestações políticas e sociais e alguns foram testemunhos de mais de um século de história da cultura portuguesa, assistiram à queda da monarquia e à instalação da república, à primeira e à 2ª guerras mundiais, à passagem da ditadura salazarista a novos dias de liberdade.
Testemunharam também estórias com rosto, relatos de sofrimento, de luta, mas também de esperança, de liberdade e amor. Viram crescer e (alguns) envelheceram sem morrer.
- IT / Coretos - Lugar de Memórias



*MANUEL da FONSECA (1911-1993) 
Um dos principais autores do Neo – Realismo português. Em Lisboa se radicara desde a época dos estudos secundários, depois dos quais frequentou, por algum tempo, a Escola de Belas – Artes.
Destacou-se como poeta, contista e romancista. Publicou Rosa dos Ventos ( poesia, 1940), Planície ( poesia, 1941, na colecção Novo Cancioneiro, de Coimbra), Aldeia Nova (contos, 1942), Cerro – Maior (romance, 1943), O Fogo e as Cinzas (contos, 1951), Seara de Vento (romance, 1958), Poemas Completos (1958), Um Anjo no Trapézio (contos,1968), Templo de Solidão (contos, 1973), além de um volume de crónicas ( Crónicas Algarvias, 1986) e de uma Antologia de Fialho d´Almeida (1984). Reelaborou alguns de seus textos mais de uma vez, dando-lhes forma definitiva para a Obra Completa.
Exceptuando-se os dois últimos livros e contos, de ambiência lisboeta, trata-se de uma obra profundamente marcada pelo espaço físico e humano do Alentejo (…)
Em íntima relação com sua produção literária, Manuel da Fonseca desenvolveu uma intensa militância social, política e cultural, tendo chegado a ser preso em 1965, por ter integrado o júri que premiou Luanda, de José Luandino Vieira (…)
- In: Biblos - Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua portuguesa – 1995

Clique nas imagens para ampliar. Sugestão de poesia de JASA.  Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Junho de 2012. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Todos os direitos reservados. Só permitida a cópia, reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O Coreto da Régua e o meu primeiro amor

(Clique na imagem para ampliar)

Um velho postal dos correios... que serviu a alguém, por certo a uma turista acidental na então vila da Régua, num quente dia de verão de Agosto, para dar noticias à família ou a uma amiga do coração e lhes mostrar uma pérola preciosa do lugar onde tinha passado, neste nosso bonito coreto que se encontrava escondido no meio de árvores de um espectacular jardim.

Um postal que nos trouxe recordações dos quinze anos, quando nessa altura escutavamos as marchas das bandas de música, nos dias que antecediam as grandiosos festas de N. Senhora do Socorro.

O velho coreto.... perdeu-se na nossa memória. Como se perdeu ali nos bancos de madeira verde daquele jardim, o nosso primeiro amor de adolescentes, a ternura das emoções, as promessas eternas e a emoção dos beijos que ali roubamos à rapariga dos nossos sonhos, debaixo da sombra dos grande plátanos e com o cheiro das hortênsias e a frescura da água que caía na taça.

Como este nosso velho amor, que nem o nome lembro, o coreto fez parte de um momento das nossas vivas...

Que raio de saudades tenho desse tempo em que o coreto era parte da nossa cidade. E do meu amor...!

Tenho a certeza absoluta que, um dia, os encontrarei num novo jardim... Alexandre Herculano!

- Peso da Régua, Setembro de 2009 :: Por J. A. Almeida para "Escritos do Douro".

(Clique na imagem para ampliar)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Em exposição no Matadouro Municipal: O CORETO DA RÉGUA!

(Clique na imagem para ampliar. Imagem original daqui)

É irónico. Mas é real e triste em simultâneo, pois o Coreto do Jardim Alexandre Herculano de saudosa memória e de tantas histórias e inesquecíveis momentos musicais escritos no tempo e no passado da bela cidade de Peso da Régua, apodrece abandonado lá pelo velho matadouro municipal de Godim.

Alertado pelo "movimento", que sinto justo, de alguns conterrâneos inconformados com o triste e lacónico fim dado ao nosso Coreto, aqui deixo palavras recebidas que me permito transcrever e também um apelo ao Senhor presidente do Munícipio da Régua para que reveja com atenção e carinho o assunto. Afinal, o hoje não existiria sem passado... E este Coreto do Jardim Alexandre Herculano merece respeito e ser preservado (o que não deve ser assim tão caro) porque faz parte do passado e das queridas lembranças que orgulham e emocionam muitos de nós, "vareiros" que estimamos a nossa cidade da Régua e acreditamos veementemente em seu futuro.

  • O CORETO: No Jardim Alexandre Herculano (de saudosa memória), frente à Câmara Municipal há muitos anos existiu um belo coreto, onde diversas bandas de música ali se exibiam, nas Festas do Socorro, perante a atenção de inúmeros apreciadores, claro que, com o desaparecimento do jardim, o mesmo sucedeu ao coreto, constando, depois, que se encontrava a “descansar”, no Matadouro Municipal, às intempéries, prevendo-se que a sua “saúde” não seja das melhores.
    Acontece que, com a nova Câmara, esta, em nosso entender, deve retirar o coreto, e colocá-lo em lugar visível, talvez na Alameda dos Capitães, para que possamos, nas próximas Festas do Socorro, ouvir as bandas musicais. - Fernando Guedes/Noticias do Douro.

  • O CORETO NA RÉGUA: Durante muito anos, existiu no então jardim Alexandre Herculano, em frente à Câmara Municipal de Peso da Régua, - até que alguém teve a infeliz ideia de o fazer “desaparecer” - um artístico Coreto, que serviu, durante anos a fio, as Festas do Socorro, os entusiastas pela música, para que se deleitassem a ouvir as bandas que ali actuavam. Em Novembro de 2005 tivemos oportunidade de chamar à atenção da então eleita Câmara Municipal, que dentro de dias iria tomar posse, para este “desaparecimento” mas não surtiu, até hoje, qualquer efeito e, assim, com as Festas de Nossa Senhora do Socorro “à porta”, vimos (novamente) relembrar o assunto, pois o Coreto merece, para que tenha um lugar visível como sempre teve, para satisfação de todos. Claro que, durante todo este tempo em que está a “morar noutras bandas”, deve necessitar de uma grande reparação, dadas as intempéries que por ele têm passado. Que alguém se recorde dos serviços que o Coreto prestou e tome as devidas providências para contentamento de todos quantos dele ainda se recordam! Esperamos que, com este novo reparo, o Coreto não fique novamente no esquecimento e apareça a entidade que tenha consideração com o que aqui escrevemos. - Fernando Guedes/Notícias do Douro.

  • Blogue "O Coreto Alexandre Herculano" que dinamiza a AAC-Associação dos Amigos do Coreto - Aqui!