No dia 30 de Junho do corrente, os Bombeiros da Régua receberam no seu Quartel, agora situado na Avenida Dr. Antão de Carvalho, passados 132 anos, a "visita" da personagem histórica do Douro, D. Antónia Adelaide Ferreira, através da peça "A Ferreirinha - uma mulher fora do seu tempo", brilhantemente representada pelo grupo de Teatro da Universidade Sénior do Peso da Régua.
A peça é uma homenagem a grande empreendedora vitícola e sua solidariedade e generosidade que a levou a ajudar famílias carenciadas, instituições de solidariedade, misericórdias, hospitais e a fundação dos Bombeiros da Régua, onde se inscreveu como a primeira sócia contribuinte.
Para além de retratar com muita fidelidade e rigor a peça recriou, pela primeira vez, o momento histórico em que o jovem 1º Comandante Manuel Maria de Magalhães - muito bem interpretado pelo jovem Heitor Gama, neto de um antigo dirigente associativo, que vestiu uma bela farda de gala da época - a convidou para associada e ela, que bem conhecia o novo lema "Vida por Vida", de fazer o bem ao próximo sem esperar recompensa, aceitou assinando o respectivo livro de inscrição - que ainda existe e se guarda religiosamente no Museu - e se obrigou a pagar uma jóia e uma quota mensal de valor considerável - e, como se disse na peça a brincar, a dar algo mais qualquer coisas para outras extravagâncias - para adquirem o primeiro material, fardamento e comprar mais livros para a sua biblioteca, ainda pequena e que cabia então numa pequena estante de madeira.
O Salão Nobre do Quartel dos Bombeiros - onde outrora já se representou muito e bom teatro amador - teve a presença de muitas pessoas - mais de uma centena - que aplaudiram a "classe" da Senhora Ferreirinha - representada por uma actriz de talento, a Prof. Olga Maria Alves - e os demais actores, todo eles amadores, e que assim encerravam o ano lectivo como alunos da Universidade Sénior, desta vez em apoteose, graças à dedicação e empenho da encenadora Professora (e autora) Maria José Garcia.
Saíram prestigiados também os Bombeiros da Régua que, mais uma vez, mostraram a sua ligação à sociedade reguense e evidenciaram a sua matriz originária de promover a cultura, lema que cumprem desde a sua fundação, em 28 de Novembro de 1880, pois como dizia no passado o escritor João de Araújo Correia: "A Régua, se não vegeta, é porque vai vivendo no ânimo dos seus Bombeiros".
A peça é uma homenagem a grande empreendedora vitícola e sua solidariedade e generosidade que a levou a ajudar famílias carenciadas, instituições de solidariedade, misericórdias, hospitais e a fundação dos Bombeiros da Régua, onde se inscreveu como a primeira sócia contribuinte.
Para além de retratar com muita fidelidade e rigor a peça recriou, pela primeira vez, o momento histórico em que o jovem 1º Comandante Manuel Maria de Magalhães - muito bem interpretado pelo jovem Heitor Gama, neto de um antigo dirigente associativo, que vestiu uma bela farda de gala da época - a convidou para associada e ela, que bem conhecia o novo lema "Vida por Vida", de fazer o bem ao próximo sem esperar recompensa, aceitou assinando o respectivo livro de inscrição - que ainda existe e se guarda religiosamente no Museu - e se obrigou a pagar uma jóia e uma quota mensal de valor considerável - e, como se disse na peça a brincar, a dar algo mais qualquer coisas para outras extravagâncias - para adquirem o primeiro material, fardamento e comprar mais livros para a sua biblioteca, ainda pequena e que cabia então numa pequena estante de madeira.
O Salão Nobre do Quartel dos Bombeiros - onde outrora já se representou muito e bom teatro amador - teve a presença de muitas pessoas - mais de uma centena - que aplaudiram a "classe" da Senhora Ferreirinha - representada por uma actriz de talento, a Prof. Olga Maria Alves - e os demais actores, todo eles amadores, e que assim encerravam o ano lectivo como alunos da Universidade Sénior, desta vez em apoteose, graças à dedicação e empenho da encenadora Professora (e autora) Maria José Garcia.
Saíram prestigiados também os Bombeiros da Régua que, mais uma vez, mostraram a sua ligação à sociedade reguense e evidenciaram a sua matriz originária de promover a cultura, lema que cumprem desde a sua fundação, em 28 de Novembro de 1880, pois como dizia no passado o escritor João de Araújo Correia: "A Régua, se não vegeta, é porque vai vivendo no ânimo dos seus Bombeiros".
"A Ferreirinha - uma mulher fora do seu tempo"
(grupo de Teatro da Universidade Sénior do Peso da Régua - algumas imagens)
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*O Dr. José Alfredo Almeida é advogado, ex-vereador (1998-2005), dirigente dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua entre outras atividades, escrevendo também cronicas que registram neste blogue e na imprensa regional duriense a história da atrás citada corporação humanitária e fatos do passado e presente da bela cidade de Peso da Régua.
Clique nas imagens para ampliar. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Julho de 2012. Texto também publicado na edição do semanário regional "Noticias do Douro" de 6 de Julho de 2012. 2 imagens de Fernando Peneiras e as demais retiradas da net livre via FaceBOOK - Universidade Sénior do Peso da Régua. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. É permitido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue desde que mencionados a origem/autores/créditos.