Muitos
de nós vivemos preocupados com a acumulação de bens materiais, atentos ao
desempenho dos vizinhos com receio de que nos superem e concentrados na busca
de uma imagem de sucesso.
A
insensibilidade quanto ao que se passa à nossa volta, a falta de solidariedade
com quem está a sofrer e a desconsideração dos males que afligem a humanidade
estão bem presentes no nosso tempo.
Felizmente
há também gente que é genuinamente boa.
Estou
a pensar, por exemplo, nos Bombeiros.
Os
Bombeiros dedicam o seu quotidiano a ajudar os outros. Fazem-no de forma
abnegada, generosa e sem contrapartidas mercantilistas. São pessoas exemplares
que se norteiam por princípios e acreditam em valores.
A
entrega dos Bombeiros implica o risco da própria vida.
Em
Portugal também é assim. Podemos contar com os Bombeiros para acautelar o
património ameaçado e para auxiliar as populações em dificuldades (incêndios,
inundações, desabamentos, abalroamentos, catástrofes, calamidades, naufrágios,
buscas, transporte de doentes, etc.).
Acresce
que grande parte destas mulheres e homens exercem a missão de forma voluntária,
sem compensações pecuniárias.
Quem,
como eu, vive na Régua sabe que pode sempre contar com os seus Bombeiros.
É
meu firme convencimento que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários
do Peso da Régua é a instituição mais respeitada do concelho.
Aliás,
na Régua, temos Infantes e Cadetes que nos enchem de justificado orgulho e uma
Fanfarra, com mais de cinquenta elementos, que também nos dá música e alegria.
Peso da Régua, 6 de Setembro de 2011
Artur José Montenegro
Soveral Freire de Andrade
Clique nas imagens para ampliar. Sugestão de JASA (Dr. José Alfredo Almeida) para o blogue "Escritos do Douro". Edição de J. L. Gabão - "Escritos do Douro" em Janeiro de 2012.
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