Por: / Secção: Região do Douro /
Das mais antigas do país, é um exemplo a seguir.
Ambos fizeram questão da sua comparência no acto da entrega da distinção atribuída pela Liga aos Bombeiros reguenses, a “ Fénix de Honra”, uma das mais elevadas insígnias dos Bombeiros lusos. Após se ter efectuado a parada em frente do quartel Delfim Ferreira, seguiu-se após uma visita ao acabado de inaugurar Museu dos Bombeiros, uma sessão solene no respectivo Salão Nobre, contando-se com a presença das autoridades distritais dos “soldados da paz,” de vários representantes de outras Associações, e diversos representantes das forças vivas e institucionais do concelho do Peso da Régua, entre os quais se deve distinguir o presidente da autarquia local, Nuno Gonçalves. As boas-vindas foram dadas pelo presidente da Assembleia Geral, José Alberto Marques, e pelo presidente da Direcção, José Alfredo Almeida, que se não esqueceu de agradecer o apoio de que tem sido alvo a Associação, nomeadamente por parte da Câmara Municipal, cujo presidente no seu discurso disse estar bem ciente da importância dos bombeiros na comunidade reguense, logo por isso, merecedores de todo o apoio que se lhes possa dar. Agradado com as obras de requalificação do quartel ainda “frescas”, com a pujança, e com a interligação com a comunidade, por parte da Associação, um exemplo a seguir,segundo ele, mostrou-se Jaime Soares, que diga-se, foi eleito na Régua, no Congresso aqui ocorrido no último fim-de-semana de Outubro.
Clique nas imagens para ampliar. Transcrito da "Tribuna Douro" com a devida vénia/agradecimentos.
As celebrações continuaram e, pelas 10h 30mn, houve uma Missa Solene, na Igreja Matriz da cidade, celebrada pelo arcipreste, Pe Luís Marçal, em memória dos fundadores, dos bombeiros, sócios e beneméritos já falecidos, onde foi visível a comparência da Família Bombeiros.
Dando continuidade às celebrações, os Bombeiros deslocaram-se ao Largo do Cruzeiro, e prestaram homenagem ao Comandante Afonso Soares, que, para além de historiador do Peso da Régua, foi um homem distinto e multifacetado na sociedade reguense, que viveu na mudança de século XIX para o século XX (faleceu em 1939), sendo-lhe colocado um ramo de flores aos pés do seu busto, em cerimónia oficial com a formatura do Corpo Ativo.
Pelo meio-dia deu-se a receção às entidades oficiais convidadas, havendo a respetiva formatura e a apresentação das entidades oficiais à formatura do Corpo Ativo dos Bombeiros, seguindo-se uma Guarda de Honra efetuada pelo sr. Presidente do Município, eng. Nuno Gonçalves.
Todos tiveram a oportunidade de constatar os melhoramentos efetuados no edifício, devidamente renovado e adequado a uma melhor função do exercício dos soldados da paz, que lhes é exigida nos tempos modernos. Numa das salas do 1º andar, muito do material museológico exposto, que a Associação possui, serviu de exultação para os inúmeros visitantes, pelo prazer que tal vivência proporcionou, estando tudo devidamente disposto e ordenado, para que as pessoas possam desfrutar de uma realidade ímpar e excecional, dado o volume de objetos nobres e valiosos que a Associação possui, dada a longevidade que a mesma tem e o material respetivo. Uma bela visita que a população reguense pode realizar.
Passando-se ao Salão Nobre António José Rodrigues, um benemérito da Associação, deu-se início à Sessão Solene, sendo a Mesa constituída pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros-Dr. José Alberto Marques, tendo à sua esquerda o comandante Álvaro, da Cruz Branca-representante da Federação Distrital dos Bombeiros de Vila Real; e o Presidente da Direção da Associação-Dr. José Alfredo Almeida; à sua direita encontrava-se o sr. Presidente da Câmara Municipal-Engº Nuno Gonçalves; Dr. Duarte Caldeira-Presidente do Conselho Executivo da Liga Portuguesa dos Bombeiros Portugueses; Jaime Marta Soares-Presidente da Mesa dos Congressos dos Bombeiros Portugueses; Engº Carlos Silva-Comandante Operacional de Vila Real (CODIS); António Fonseca-Comandante dos Bombeiros do Peso da Régua.
De realçar a presença de um grupo de bombeiros infantis, nas cerimónias da efeméride, o que veio rejuvenescer toda a sessão e garantir que a Associação já tem continuadores.
Discursou o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros, Dr. José Alberto Marques, o qual agradeceu a presença de tantos convidados e tão ilustres, realçando a presença do Dr. Duarte Caldeira e de Jaime Marta Soares, por serem as duas entidades supremas dos Bombeiros Portugueses
No seu magnífico improviso e numa prosa poética - foi de um valor imensurável, pelo retrato fiel que fez da Associação - o Presidente da Mesa da Assembleia enfatizou o papel da Associação Humanitária dos Bombeiros da Régua, realçando o papel verdadeiro e altruísta do Corpo Ativo e de toda a Instituição, incluindo os órgãos Sociais, a qual, ao ser a mais antiga do distrito de Vila Real, tem dado provas cabais da sua ação meritória e inequívoca, não tendo defraudado os ideais dos seus fundadores.
Alegoricamente, “… em que vieram as chuvas, as tempestades e os dilúvios” e, apesar disso, esta Instituição não caiu, porque, como casa “está edificada na rocha”, porque ela é a própria rocha. Durante estes anos todos soube ligar-se à sociedade civil onde está inserida, engrandeceu-se como coletividade, não se limitando a ser uma Instituição Voluntária de Bombeiros.
Era a única Corporação de Bombeiros nas redondezas, apoiando os concelhos limítrofes . . .
Foi uma Associação que soube abrir as suas portas às tertúlias, a fim de conversarem, sem preconceitos e com total liberdade de reunião; foi lugar de tertúlia cultural e de amizade, onde as pessoas se reuniam, nessa tal “força invencível”, que saía da letargia de nada fazer, atitude portuguesa tão usual, como defendeu João de Araújo Correia; foi uma Instituição que, durante muitos anos, se distinguiu por ter uma biblioteca, sendo muitas das obras, de valor incalculável, legadas por beneméritos, onde os estudantes ou o cidadão comum podiam procurar alguma da bagagem para a sua cultura geral/específica; foi a sede de um Grupo Coral-“As Andorinhas do Peso da Régua”, com mais de 120 pessoas; foi o 1º refúgio hospitalar para os pobres, pelos tratamentos que se faziam; foi local de encontro para uma elite inteligente e dum bairrismo saudável e reivindicativo.
De seguida falou o Presidente da Direção, que agradeceu a presença de todos. Enumerou algumas das dificuldades sentidas, mas com a noção do dever cumprido. Congratulou-se com a presença das duas figuras máximas dos Bombeiros Portugueses. Referiu (reforçando a ideia) e agradeceu o apoio incondicional que o Município prestou à Associação, foi a força motriz, quer nas obras de remodelação do Quartel, quer na realização do Congresso.
Falaram os restantes elementos da Mesa, que enalteceram o papel do Bombeiro e da Associação reguense, mostrando todo o prazer em estarem presentes numa cerimónia desta envergadura.
Por último discursou o Presidente da Câmara do Peso da Régua, agradecendo as palavras dirigidas à Instituição que superintende, mas que estão naquele cargo para servir e querem que a AHBV seja um elo forte na sociedade reguense, cumprindo cada vez mais e melhor o seu papel.
Dando continuidade às celebrações, os Bombeiros deslocaram-se ao Largo do Cruzeiro, e prestaram homenagem ao Comandante Afonso Soares, que, para além de historiador do Peso da Régua, foi um homem distinto e multifacetado na sociedade reguense, que viveu na mudança de século XIX para o século XX (faleceu em 1939), sendo-lhe colocado um ramo de flores aos pés do seu busto, em cerimónia oficial com a formatura do Corpo Ativo.
Pelo meio-dia deu-se a receção às entidades oficiais convidadas, havendo a respetiva formatura e a apresentação das entidades oficiais à formatura do Corpo Ativo dos Bombeiros, seguindo-se uma Guarda de Honra efetuada pelo sr. Presidente do Município, eng. Nuno Gonçalves.
Todos tiveram a oportunidade de constatar os melhoramentos efetuados no edifício, devidamente renovado e adequado a uma melhor função do exercício dos soldados da paz, que lhes é exigida nos tempos modernos. Numa das salas do 1º andar, muito do material museológico exposto, que a Associação possui, serviu de exultação para os inúmeros visitantes, pelo prazer que tal vivência proporcionou, estando tudo devidamente disposto e ordenado, para que as pessoas possam desfrutar de uma realidade ímpar e excecional, dado o volume de objetos nobres e valiosos que a Associação possui, dada a longevidade que a mesma tem e o material respetivo. Uma bela visita que a população reguense pode realizar.
Passando-se ao Salão Nobre António José Rodrigues, um benemérito da Associação, deu-se início à Sessão Solene, sendo a Mesa constituída pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros-Dr. José Alberto Marques, tendo à sua esquerda o comandante Álvaro, da Cruz Branca-representante da Federação Distrital dos Bombeiros de Vila Real; e o Presidente da Direção da Associação-Dr. José Alfredo Almeida; à sua direita encontrava-se o sr. Presidente da Câmara Municipal-Engº Nuno Gonçalves; Dr. Duarte Caldeira-Presidente do Conselho Executivo da Liga Portuguesa dos Bombeiros Portugueses; Jaime Marta Soares-Presidente da Mesa dos Congressos dos Bombeiros Portugueses; Engº Carlos Silva-Comandante Operacional de Vila Real (CODIS); António Fonseca-Comandante dos Bombeiros do Peso da Régua.
De realçar a presença de um grupo de bombeiros infantis, nas cerimónias da efeméride, o que veio rejuvenescer toda a sessão e garantir que a Associação já tem continuadores.
Discursou o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros, Dr. José Alberto Marques, o qual agradeceu a presença de tantos convidados e tão ilustres, realçando a presença do Dr. Duarte Caldeira e de Jaime Marta Soares, por serem as duas entidades supremas dos Bombeiros Portugueses
No seu magnífico improviso e numa prosa poética - foi de um valor imensurável, pelo retrato fiel que fez da Associação - o Presidente da Mesa da Assembleia enfatizou o papel da Associação Humanitária dos Bombeiros da Régua, realçando o papel verdadeiro e altruísta do Corpo Ativo e de toda a Instituição, incluindo os órgãos Sociais, a qual, ao ser a mais antiga do distrito de Vila Real, tem dado provas cabais da sua ação meritória e inequívoca, não tendo defraudado os ideais dos seus fundadores.
Alegoricamente, “… em que vieram as chuvas, as tempestades e os dilúvios” e, apesar disso, esta Instituição não caiu, porque, como casa “está edificada na rocha”, porque ela é a própria rocha. Durante estes anos todos soube ligar-se à sociedade civil onde está inserida, engrandeceu-se como coletividade, não se limitando a ser uma Instituição Voluntária de Bombeiros.
Era a única Corporação de Bombeiros nas redondezas, apoiando os concelhos limítrofes . . .
Foi uma Associação que soube abrir as suas portas às tertúlias, a fim de conversarem, sem preconceitos e com total liberdade de reunião; foi lugar de tertúlia cultural e de amizade, onde as pessoas se reuniam, nessa tal “força invencível”, que saía da letargia de nada fazer, atitude portuguesa tão usual, como defendeu João de Araújo Correia; foi uma Instituição que, durante muitos anos, se distinguiu por ter uma biblioteca, sendo muitas das obras, de valor incalculável, legadas por beneméritos, onde os estudantes ou o cidadão comum podiam procurar alguma da bagagem para a sua cultura geral/específica; foi a sede de um Grupo Coral-“As Andorinhas do Peso da Régua”, com mais de 120 pessoas; foi o 1º refúgio hospitalar para os pobres, pelos tratamentos que se faziam; foi local de encontro para uma elite inteligente e dum bairrismo saudável e reivindicativo.
De seguida falou o Presidente da Direção, que agradeceu a presença de todos. Enumerou algumas das dificuldades sentidas, mas com a noção do dever cumprido. Congratulou-se com a presença das duas figuras máximas dos Bombeiros Portugueses. Referiu (reforçando a ideia) e agradeceu o apoio incondicional que o Município prestou à Associação, foi a força motriz, quer nas obras de remodelação do Quartel, quer na realização do Congresso.
Falaram os restantes elementos da Mesa, que enalteceram o papel do Bombeiro e da Associação reguense, mostrando todo o prazer em estarem presentes numa cerimónia desta envergadura.
Por último discursou o Presidente da Câmara do Peso da Régua, agradecendo as palavras dirigidas à Instituição que superintende, mas que estão naquele cargo para servir e querem que a AHBV seja um elo forte na sociedade reguense, cumprindo cada vez mais e melhor o seu papel.
- Por Adérito Rodrigues, Prof.
Transcrito do "Noticias do Douro" com a devida vénia/agradecimentos
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