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Em 2011 completam-se duzentos anos sobre o nascimento de Dona Antónia Adelaide Ferreira, administradora da maior casa agrícola do Douro. O Museu do Douro, em Peso da Régua, assinala a efeméride com a exposição «Dona Antónia Adelaide Ferreira». Uma mostra que pretende dar a conhecer a vida e obra desta figura duriense.
Café Portugal | quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010
O director do Museu do Douro, Maia Pinto, disse que a exposição de homenagem à «Ferreirinha da Régua» deverá ser inaugurada em meados do próximo ano e representa uma das principais iniciativas que esta estrutura museológica programou para 2011.
A mostra «Dona Antónia Adelaide Ferreira» pretende evocar a vida singular da mulher que administrou a maior casa agrícola do Douro.
A «Ferreirinha», como carinhosamente é recordada pelos durienses, nasceu a 4 de Julho de 1811, na Régua, e morreu em Março de 1896, na quinta das Nogueiras.
Maia Pinto referiu que vai ser uma exposição reflecte o papel, pouco comum, que uma «mulher empresária desempenhou no mundo machista e conservador do século XIX».
Dona Antónia adquiriu 23 quintas no Douro Vinhateiro, destacando-se nesta actividade pela luta que travou contra a filoxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, destruiu muitas vinhas durienses.
Após a praga, a empresária mandou replantar vinhas, pagou a construção de quilómetros de estradas e de caminhos-de-ferro e chegou a dar trabalho a mil operários.
Paralelamente aos negócios, a «Ferreirinha» destacou-se pela sua dimensão social, já que ajudou a construir os hospitais de Peso da Régua, Vila Real, Moncorvo e Lamego e ajudou ainda a Misericórdia do Porto.
Dois anos depois da sua morte, foi criada a Companhia Agrícola dos Vinhos do Porto, mais conhecida por «Casa Ferreirinha».
Maia Pinto salientou que Dona Antónia é ainda hoje «um símbolo da iniciativa, da perseverança e da luta individual em defesa de um bem colectivo, o Douro e a região vinhateira».
A exposição, que ocupará a ala central da sede do museu, no Peso da Régua, pretende ainda cativar novos públicos para o Douro e dar a conhecer esta «figura incontornável» da história da mais antiga região demarcada do mundo aos alunos e professores da região.
Na agenda do Museu do Douro para 2011, Maia Pinto destacou ainda o arranque da exposição de fotografia «Entre Margens», que terá direcção artística da Procur.arte, e se desenvolverá até 2013 em Mirandela, Lamego, Vila Real, Régua, Santa Marta de Penaguião e Porto.
A mostra «Dona Antónia Adelaide Ferreira» pretende evocar a vida singular da mulher que administrou a maior casa agrícola do Douro.
A «Ferreirinha», como carinhosamente é recordada pelos durienses, nasceu a 4 de Julho de 1811, na Régua, e morreu em Março de 1896, na quinta das Nogueiras.
Maia Pinto referiu que vai ser uma exposição reflecte o papel, pouco comum, que uma «mulher empresária desempenhou no mundo machista e conservador do século XIX».
Dona Antónia adquiriu 23 quintas no Douro Vinhateiro, destacando-se nesta actividade pela luta que travou contra a filoxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, destruiu muitas vinhas durienses.
Após a praga, a empresária mandou replantar vinhas, pagou a construção de quilómetros de estradas e de caminhos-de-ferro e chegou a dar trabalho a mil operários.
Paralelamente aos negócios, a «Ferreirinha» destacou-se pela sua dimensão social, já que ajudou a construir os hospitais de Peso da Régua, Vila Real, Moncorvo e Lamego e ajudou ainda a Misericórdia do Porto.
Dois anos depois da sua morte, foi criada a Companhia Agrícola dos Vinhos do Porto, mais conhecida por «Casa Ferreirinha».
Maia Pinto salientou que Dona Antónia é ainda hoje «um símbolo da iniciativa, da perseverança e da luta individual em defesa de um bem colectivo, o Douro e a região vinhateira».
A exposição, que ocupará a ala central da sede do museu, no Peso da Régua, pretende ainda cativar novos públicos para o Douro e dar a conhecer esta «figura incontornável» da história da mais antiga região demarcada do mundo aos alunos e professores da região.
Na agenda do Museu do Douro para 2011, Maia Pinto destacou ainda o arranque da exposição de fotografia «Entre Margens», que terá direcção artística da Procur.arte, e se desenvolverá até 2013 em Mirandela, Lamego, Vila Real, Régua, Santa Marta de Penaguião e Porto.
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