quarta-feira, 2 de abril de 2014

REBUÇADOS DA RÉGUA - Uma doce tradição que não pode morrer

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Quando estamos longe, emociona-nos ler... e reler:

Rebuçadeiras da Régua foram homenageadas.
As 12 mulheres que confeccionam e vendem os rebuçados da Régua foram homenageadas pela autarquia local, por preservarem esta doce tradição que leva o nome da cidade duriense a todo o país. Isto numa altura em que se prepara o registo da marca.

A Câmara Municipal de Peso da Régua está a desenvolver o processo de registo da marca «Rebuçados da Régua». Neste âmbito, e também a propósito das comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de Março), o município homenageou as 12 mulheres que ainda confeccionam e vendem os rebuçados.

«Olha o rebuçado da Régua. Levem rebuçados da Régua», apregoa Maria José Leitão, 63 anos e que há mais de 20 vende os doces tradicionais junto à estação de caminho de ferro. Primeiro no comboio, por onde muitos chegavam e partiam, agora também junto aos barcos, que a partir da primavera trazem milhares de turistas ao Douro. É por aqui que estas mulheres se espalham, carregando no braço os cestos de vime onde trazem os sacos de nove rebuçados que vendem a um euro. Estes doces começaram por ser vendidos nas festas e romarias. Não se sabe ao certo qual foi a sua origem ou há quanto tempo surgiram os rebuçados. «Isto já é muito antigo», garantiu Maria José Leitão.

Sabe-se que se evidenciaram a partir da década de 30 do século XX e sabe-se também que muitas mulheres criaram os seus filhos a vender estes doces.

«Mas se fosse agora não os criava. O negócio está muito fraco e depois tem esta coisa de dizer que é a crise, depois também não querem engordar, depois são os diabetes, depois é isto e é aquilo, mas não é, é apenas uma desculpa», salientou a vendedora.

Maria diz que, às vezes, passa dia a carregar um cabaz de rebuçados que «não se vendem».
Sónia Tavares, 32 anos, aprendeu a fazer os rebuçados com a mãe e começou a vender há 16 anos. Foi a necessidade que a obrigou a ir «para a estação» mas hoje não se arrepende.

«Conseguir trabalhar e sustentar o meu filho é o que me interessa», sublinhou.

Esta vendedora também se queixa que o negócio «já não dá como dava antigamente», mas que «lá vai dando para os gastos».  Os clientes são na sua maioria portugueses, muitos turistas que chegam ao Douro Património da Humanidade. «Uns compram para provar, outros para levar de oferta», referiu.

E é assim que o nome da Régua segue viagem um pouco para todo o país.

Durante o dia estas mulheres calcorreiam a Régua. À noite confeccionam os doces. A receita é simples: basta açúcar, mel, limão e manteiga. Mas o segredo que lhes dá o «verdadeiro sabor» é algo que recusam partilhar.

O presidente da Câmara da Régua, Nuno Gonçalves, disse que os rebuçados são «um produto que faz parte da cidade, das suas tradições e que a identifica».

«Este ano quisemos homenagear as rebuçadeiras e, através delas, os rebuçados da Régua, que são um produto que queremos valorizar, proteger e divulgar», salientou.

Para que os doces «não sejam roubados» à Régua, a autarquia está a registar a marcar e pretende, depois, até certificar este produto.

Nuno Gonçalves admite que as actuais exigências poderão obrigar a alguma alteração do ponto de vista da produção dos rebuçados, mas espera que o seu sabor original «não seja abalroado pela legislação».
Café Portugal | sexta-feira, 4 de Março de 2011

Rebuçados da Régua - Como fazer!
“Leve o açúcar a ponto de rebuçado com duas cascas de limão e o sabor de uma ou duas ervas aromáticas (é o segredo das rebuçadeiras). Vaze-o numa pedra de mármore ou de lousa, previamente untada com manteiga ou margarina (antigamente, com banha ou azeite), e, enquanto estiver quente, vá cortando os rebuçados um a um, para depois os embrulhar em forma de laçarotes.

Nota: os aromas podem variar muito; vão do mel ao tomilho, da canela à infusão de flor de laranjeira... As temperaturas de aquecimento do açúcar também têm influência na coloração dos rebuçados, mais ou menos escuros, assim como a utilização do tipo de açúcar (branco ou amarelo)...” O papel de embrulho é o vegetal, lembrando os famosos doces embrulhados saídos de conventos.

Na Pesqueira com sabor a rebuçados da Régua
Arménia Jeitosa, rebuçadeira de longa data, desfila receitas, mas também guarda segredos.

No coração de São João da Pesqueira provam-se os rebuçados da Régua. A praça soalheira convida a um deambular matinal que não esconde uma pontinha de preguiça. Uma indolência que tenta ser compensada pelo uso da objectiva. Na máquina fotográfica repousam quatro ou cinco instantâneos. Tudo ângulos infelizes, sem justiça pela harmonia e inspiração das arcadas e fachadas do coração arquitectónico de São João da Pesqueira.

A Praça da República é, toda ela, espaço urbano cuidado, de dimensão comedida, à proporção da sede de conselho. É uma escala de uma singeleza que nos faz, por impulso, querer enquadrar no plano o elemento humano. Apetece, por isso, ouvir histórias, dar uso às palavras, emoldurar narrativas no contexto do lugar. Falta, contudo, o mote. A praça vazia frustra as intenções. Resta esperar na esplanada, madrugadora, armada num dos recantos da praça. As nove horas repicam num sino indeterminado. Próximo, duas portadas abrem-se à manhã. De dentro “salta” um par de cadeiras, com ares de longo uso. Breve, sobre as cadeiras, vão assentar dois cestos. Entre vime, um ninho de pano aconchega umas quantas mãos-cheias de pacotinhos rematados com laços. Arménia Jeitosa, como se apresenta, inicia uma vez mais a sua rotina diária, que sintetiza num “adoçar a vida e a boca de quem por aqui passa”.

Há, aqui, história com pretexto e contexto para a primeira fotografia com conteúdo do dia. Espicaça-se a conversa. Natural da Régua, Arménia Jeitosa assenta negócio desde há 35 anos em São João da Pesqueira. Frente à loja, verdadeiro empório de utilidades domésticas, apregoa os seus rebuçados caseiros da Régua.

A rebuçadeira aborda com discrição e sem grandes insistências:

“vai uns rebuçadinhos caseiros? Um euro o pacotinho”.

Nâo é caro, considerando o labor na confecção e o cuidado extremoso colocado em cada embrulhinho.

“É a senhora que faz?” – salta a pergunta.

A resposta, espontânea, enfatiza o óbvio da afirmação:

“com certeza. Há mais de 50 anos.”

Nova pergunta:

“E tem segredo?”

“Não há segredo nenhum. Junta-se à água as cascas de limão, mais a canela, uma colher de chá com mel e vai tudo a ponto. Depois vai à pedra com a manteiga, corta-se, rebola-se e embrulha-se como aqui vê”.

Numa assentada Arménia Jeitosa derruba mitos com ares de segredo e dá a receita. Não basta, contudo, ter a fórmula, é preciso ter mão, vontade para fazer e arte para vender.

Diz-nos Arménia Jeitosa:

“já há poucas rebuçadeiras. Com o tempo esta arte vai desaparecer”. E há clientela. “Não faltam clientes portugueses e os ingleses adoram estes doces”, conta Arménia Jeitosa que junta à venda na praça a distribuição dos rebuçados em pastelarias.

Arménia desafia a provar um dos rebuçados. O pacotinho branco desfolha-se com facilidade, revelando o coração doce, cor de mel. Prova-se, determinando sabores; procurando na pérola de doçura o mel, o limão, a canela. Baila uma dúvida. Há algo de indeterminado no rebuçado. Tem que haver segredo. Arménia Jeitosa sorri. Rebuçadeira que se preze tem sempre um trunfo guardado.“Vamos à fotografia?”.
Jorge Andrade | segunda-feira, 2 de Março de 2009 - Fonte "Café PORTUGAL"

sábado, 15 de março de 2014

A PROMESSA CUMPRIDA

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A velha urbe flaviense recolhia-se às abas da Serra Amarela, vinda das bandas do Gerês, elevada nas redondezas do Quartel, protegendo a veiga produtiva, até se perder em domínios castelhanos. Fazia um frio de rachar e a neve branqueava as agulhas daquela.

Era uma cidade-quase-vila, de velhas pedras lambidas pela história e pelas águas do Tâmega, com uma ponte onde não se apagavam as marcas dos tropéis romanos, um castelo esquecido de rivalidades fronteiriças, invernos tristes e desconfortáveis, ruas desertas e janelas sem rostos. Tinha, contudo, o delicioso aconchego de província, as gentes festejavam os olhares e fraternizavam-se na proximidade. Os mais afoitos, quando os serões televisivos nacionais ou espanhóis não convidavam a ficar em casa, juntavam-se nos Cafés e no único Cinema. Cidade simples, sem afectações cosmopolitas, todos se conheciam a ponto de o carteiro distribuir a correspondência sem olhar para os números de polícia. Estranhos eram os militares que, ciclicamente, desciam dos comboios a abarrotar, acartando malas e garrafões, para tirocinarem na especialidade de caçadores, partindo, depois dela, anónimos e espaçados, para os barcos da lisboeta Alcântara, o destino marcado nos matos africanos. Mas, enquanto permaneciam, depois de um breve acomodar, misturavam-se satisfeitos na convivência civil, recebidos com carinho pela idiossincrasia local e a compreensão dos ditames que os obrigavam. O movimento comercial gerado era mais uma consequência do que uma exclusivista razão de interesse. Às vezes, ficavam raparigas à espera de carta, mas não se incomodavam muito quando elas não vinham porque havia sempre comboios a chegar à estação. Vendiam-se, da vizinha Galiza, caramelos e bebidas, roupas e perfumes que não precisavam de trilhar os desvios do contrabando; as gentes, de ambos os lados, cruzavam-se como se do mesmo mapa fizessem parte que a raia abria-se aos rostos e familiaridades acostumadas.

Luís, enfiado na cama, olhava, pelo janelo gradeado, a chuva repetitiva. Mexeu-se no beliche e aconchegou os cobertores. Precisava de dormir pois ainda teria um turno para fazer, mas, o sono não pegava. Na Casa da Guarda, o silêncio só era quebrado pela tosse do Sargento Féteira. Quantas noites destas, sem pregar olho, teria de passar nos anos que lhe faltavam para regressar à vida civil? África esperava-o. África, para ele era aquilo que o Aspirante lhe explicava na instrução, o que ouvia falar aos que já por látinham passado o mato, as picadas, as emboscadas, os cercos, os tiros, os corpos estropiados, o ter que matar para viver.

O Sargento voltou a tossir, parecia que lhe saltavam os bofes.

O que lhe convinha era a sorte do Ribeiro que, ainda no último domingo, entre uns copos, lhe voltara a repetir a mesma conversa: apanhara com duas granadas nas pernas e nenhuma rebentara. Caramba!, o tipo não andaria com aquela ladainha toda só para impressionar e se armar em valente? Ele nem era nada de especial, conhecia-o bem, uma vez até lhe veio pedir ajuda para uma questão antiga com o Zé da Formiga, que andava sempre a ameaça-lo que um dia lhe cortava o pescoço. Se calhar nem um tiro dera e para se enfatuar arrazoava aquilo.

O Sargento tossiu novamente, agora mais demorado, pareciam arrancos dos pulmões.

Coitado, o homem estava todo roto. Ele também dizia que as madrugadas africanas é que o puseram assim, o nevoeiro de lá era tramado, metia-se nos ossos e dava umas febres que até podiam matar. Havia de perguntar ao Ribeiro como era isso do cachimbo ou cacimbo, toda a gente o nomeava. O que ele mais queria não podia afiançá-lo: voltar vivo. Se morresse, que fosse num instante, sem dar tempo para se aperceber; assim: “um tiro, tau, e já foste”. O Aspirante Correia, que era da sua terra e lhe dava boleia aos fins de semana, bem lhe dizia para não ser pessimista e pensar em gajas boas para se distrair, sem se amarrar a nenhuma, e que haveriam de regressar os dois com os amigos e a família a botarem foguetes. De uma coisa ele não desistiria: viesse lá quem viesse, naquele corpo só poria a pata quem se antecipasse na sorte ou no fogo. Custava-lhe deixar a Mãe que passava a vida a dizer: «Mal tu partas, ponho luto e só o tiro quando regressares.» Pareceu-lhe que a chuva entrara na caserna e lhe inundava os olhos. Puxou o lençol sebado e limpou o rosto. O Pai não lhe custaria tanto, sempre bêbedo, dando mau viver, a entrar em casa aos berros, gritando que estava farto de trabalhar sem que o dinheiro chegasse, que o que gastava em vinho era um migalho de nada.

O Sargento teve outro ataque de tosse, aquilo dava-lhe como se um relógio despertador lhe marcasse os tempos de descanso e de tosseira.

Quando viesse também teria aquela tosse como a esgana de um cão? O Féteira não era mau tipo, um chico sempre com os regulamentos na boca, a ameaçar porradas a torto e a direito, aos berros de «vocês não me fodam! Eu quero é chegar ao meu tempo sem problemas e, depois, mandar-vos todos p’ró caralho! Ouviram ou querem que vá ao micro?!».

Mas o que lhe importava, agora, era a sua próxima licença de Natal, comer o bacalhau e as rabanadas da Mãe, mesmo que o Pai só pedisse vinho. Quem sabe se seria o último? Em África, diziam, não havia Natais nem nada, aquilo era sempre igual e tinha que se estar sempre com os olhos abertos para não se ser apanhado com as calças na mão.

O Cabo da Guarda nem precisou de o chamar. Mal o viu entrar no cubículo, levantou-se, vestiu o capote, enfiou o capacete, pegou na G-3, esperou que os outros se arranjassem e lá foi para o seu terço de sentinela. O bofetão da madrugada devolveu-lhe a realidade. Bateu várias vezes com as botas no chão, esfregou as mãos, bufou-lhes, e, trocada a senha, plantou-se na guarita. A manhã estava vai-que-não-vai para nascer, o rascunho do sol ganhava definição, já havia barulhos e vozes domésticas nas casas rentes ao muro. Sua Mãe, a esta hora, devia estar a preparar-se para ir ao Corgo lavar a roupa; o Pai, esse, só pelas sete costumava terminar a cura da borracheira para a reiniciar com um naco de broa, uma fatia de presunto e um copo de aguardente que a Tia Francisca do Alto – secular e durázia governanta da quinta em que ele, por intercessão dela, trabalhava aos dias – lhe dava, às escondidas dos patrões, com o carinho condoído por alguém que substitui o filho que não se teve.

Luís, no seu posto de inútil vigilância, pedia que o sol se apressasse e sonhava com o dia da sua licença de Natal. Ele ignorava que aquele seria - felizmente que ninguém sabe quando é – o seu último Natal.

Luís morreu, num dia de Novembro de mil novecentos e sessenta e oito, na serra Mapé, ali onde a Frelimo não suportava a tropa do puto. O destacamento de que fazia parte, incumbido de subir a serra para dar protecção aos fuzileiros que terminavam a nomadização, descia para Macomia com a miragem de uma semana de descanso na praia de Wimbe. Uma bazucada não lhe deu tempo para chamar pela Mãe. Morreu
como quisera: “tau, já foste!”. A granada embateu no ponto em que a porta se ajusta ao tejadilho, ricocheteou para o interior da cabina da Berliet e, num estoiro de fim do mundo, desfarelou-os, a ele e ao condutor, enquanto o resto da coluna, saltando das viaturas, despejava carregadores e filhos da puta à toa numa resposta de desespero e raiva à emboscada. Foi enterrado, a aguardar vez para um calado regresso em urna de chumbo, no cemitério de Porto Amélia, debruçado para o Índico. Não soube se a serra Mapé era Amarela e se o Natal africano tinha frio e neve.

O Aspirante Correia, já Alferes, enquanto o acompanhava, sentado no Unimog a cair aos bocados, ao lado da urna, olhava a medalha que ele lhe entregara, numa premonição inocente, para «no caso de eu marar, veja se a entrega à minha Mãe».

Cumpriu o que lhe prometera. Numa tardinha de Abril, quando os cavadores se recolhiam para o caldo e o apresigo, viu, da janela, como um dó, o luto da Silvina com um caneco de água à cabeça. Hesitou outra vez - há dias que se consumia na irresolução -, mas, queria livrar-se daquele carrego. - «Tem de ser hoje!». - Saiu de casa e interrompeu-lhe o caminho.

- D. Silvina – pigarreou -, tenho-me esquecido de lhe entregar uma coisa que o Luís me pediu.

- Nem a quero ver, senhor – disse-lhe numa voz enregelada, deixando-o paralisado pela rapidez da compreensão do seu intuito. - Agradeço-lhe a sua boa vontade, mas já nada adianta para a minha vida. – Os olhos não tinham lágrimas, só um frio caliginoso. - Enterre-a ou deite-a fora, dei-lha em vida não a quero na morte.

- Compreendo-a - gaguejou com receio de se abater - , mas tenho que cumprir a promessa. – E empolou a palavra num apelo a escrúpulos religiosos.

Silvina olhou-o num instante que lhe pareceu implorativo (não decifrou se a água que lhe cobria os olhos escorria do caneco ou lhe nascia no peito), abriu a mão direita e disse: - «Deixe-a ver.» Meteu- a no bolso do avental e retomou o andar.

A medalha - nunca o esqueceria - tinha uma imagem da Senhora da Graça e no verso uma frase: «Oferece a tua Mãe.»
- Por M. Nogueira Borges in Lagar da Memória
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sexta-feira, 7 de março de 2014

Diversificando - Olhares do meu final de semana...

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Olho e não me canso de olhar...
algures a violência mata,
ali o mundo violenta,
acolá a doença deprime,
além os homens destroem,
os pobres sofrem,
as mães estendem a mão,
e os humildes choram,
e em qualquer canto os demagogos lideres afrontam...
e os vaidosos humilham.
Mas eu olho... não canso de olhar,
tento encontrar o belo,
o ensejo para a vida,
a razão para continuar a olhar...
.- J. L. Gabão, 23 Ago 08.
... e continua o olhar
vibra a noite
entre estrelas e luar;
chove a noite
entre saudade e o canto.
Olhar transgride
absorve duas noites:
estrelas, lua, saudade e canto;
vibram e chovem
espiam vida.
- Maisa, 24Jan08.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

TEMAS DO CARNAVAL DA VIDA ! Ingratidão... Falsidade... Hipocrisia!

Não gosto de ingratidão, não gosto de falsidade ou hipocrisia . 
Não gosto de gente orgulhosa demais... não gosto muito menos de gente burra. 
Não gosto de gente que se cala, de pessoas que têm medo de viver, nem daqueles que não prestam atenção nos outros, ou que se acham o centro do mundo.

Nem das que se acham vitimas de tudo e de todos ou expoentes de vaidade.
Gosto de gente que sente, e sente verdadeiro. Gosto de gente que sabe aproveitar a vida, e sabe ser atenciosa. 
Gosto de quem tem o coração maior que a cabeça, mas sabe pensar e sabe construir sem pisar no infortúnio alheio. 

Gosto quando sussurram no ouvido, gosto quando surge aquele olhar, gosto quando beijam, quando abraçam, admiro o sentimento de reciprocidade. 
Gosto de pessoas autênticas, pessoas batalhadoras... sem medos.
Gosto até das pessoas que magoam, mas que magoam por serem sinceras, verdadeiras.

Não gosto de pessoas sem frontalidade, que criticam covardemente pelas costas e se passam por tuas amigas.
Gosto que briguem comigo quando faço besteira... gosto mais ainda daqueles que amam, amam no sentido de amor, não dos que ficam em duvida sobre o que sentem. 
Porque quem ama não tem duvida... vive o amor autêntico. 
E não aparece com falsos sorrisos nem falsas desculpas para não contrariar os que teme ou a sociedade hipócrita em que vive e à qual se vende!
- (Compilação e adaptação do que vamos absorvendo da net livre. E do que vamos sentindo...)