sábado, 10 de julho de 2010

In Memoriam - MANUEL DA ROCHA MACEDO

Manuel da Rocha Macedo, ilustre reguense, grande empresário do ramo do turismo, benemérito dos Bombeiros Voluntários do Peso da Régua (e de outras instituições locais), faleceu no dia 5 de Julho de 2010, no Rio de Janeiro, no Brasil, onde residia vítima de complicações cardíacas e pulmonares.

Nasceu em no dia 9 de Abril de 1921, na freguesia de Godim, em Peso da Régua. Tinha 79 anos de idade e encontrava-se viúvo da senhora D. Rita Macedo há alguns anos.

Manuel da Rocha Macedo foi muito novo para o Brasil (aos vinte anos de idade) chamado pelo seu tio Comendador Joaquim de Macedo, grande empresário do ramo hoteleiro, vindo a dirigir o hotel de luxo Novo Mundo. Algum tempo depois o seu tio cedeu-lhe uma parte da quota como recompensa do serviço que vinha prestando.

Após o falecimento do tio e havendo muitos herdeiros já que o Comendador Joaquim de Macedo era solteiro, foi decidida a venda do hotel a um grupo espanhol, decidindo aplicar o capital recebido no benefício dos bens herdados de seu pai em Godim, construindo a vivenda Macedo e posteriormente o Edifício Macedo, situado na Av. Sacadura Cabral, na freguesia de Godim, em Peso da Régua.

Foi um bom benemérito junto das pessoas e das instituições, elegendo de preferência os Bombeiros da Régua, a Igreja de Godim e a Casa do Povo de Godim.

Deu um bom donativo à Igreja no tempo do Sr. Padre Pinto de Carvalho que em agradecimento lhe deu o nome de uma sala paroquial.

A sua esposa, D. Rita foi a madrinha de uma ambulância dos bombeiros da Régua, na década de 80, num gesto simpático do então Comandante Sr. Carlos Cardoso, que mantinha com o casal um boa amizade todos os anos e o visitavam quando vinha a Portugal passar cerca de seis meses no Verão.

Como documenta a fotografia, os bombeiros da Régua ficaram para sempre reconhecidos ao gesto de Manuel da Rocha Macedo. O seu nome será lembrado pela actual Direcção e Comando com uma singela cerimónia a anunciar em sua memória.

Era conhecido das pessoas suas amigas que passava meio ano em Portugal, de Maio e Outubro, passando o restante tempo no Rio de Janeiro.

A noticia sua morte foi uma surpresa para os seus familiares e todos os reguenses que o aguardavam na Capital de Douro para mais umas suas férias de verão. Sabe-se que tinha as malas prontas para vir a Portugal com o objectivo de solucionar assuntos que, por motivos de saúde não poderá resolver na sua última permanência.

Este generoso homem é uma das pessoas que vai fazer muita falta a alguns nossos conterrâneos.

O seu funeral realizou- se em Jacarepaguá, no Brasil, onde residia. Que Deus o tenha em sua Paz Eterna…bem merecida pelo Bem que fez na Terra!
- Texto de José Alfredo Almeida, Peso da Régua, Julho de 2010.

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